quarta-feira, 28 de setembro de 2011

... Toque a duas mãos




… Chegou o dia da consulta de ortopedia, estava na altura de tirar a tala da mão do P , ele estava ansioso para poder movimentar as duas mãos com a mesma liberdade… enquanto conduzia a minha cabeça ia a mil a pensar como abordar o tema da  irmã dele… finalmente decidi  perguntar porque a irmã foi estudar para Itália e como decidiu ficar lá a viver … ele não podia ter sido mais directo… por um lado até me senti aliviada … ele já sabia que ela não era filha do Sr. administrador, quando ela soube quem era o seu pai biológico fez questão de o conhecer, deram se bem e ficou a viver com ele… que sentimento sentiria ela pelo homem que a perfilhou? dezasseis anos a pensar que era seu pai nada contaram ? sempre  houve carinho, amor e protecção da parte do Sr Administrador mas no entanto senti muita frieza da parte dela  quando estiveram juntos no funeral da mãe, não tive tempo de a conhecer melhor.
Apesar de já não ter as ligaduras o P sentia a mão presa, por sugestão do médico compramos uma pequena bola de borracha para ele apertar regularmente afim de despertar os músculos e as articulações… ele exagerava nesses exercícios, queria ficar apto rapidamente, quando lhe chamei atenção para o exagero disse que estava com saudades de me tocar com as duas mãos… provocou me uma grande risada… os seus olhos brilharam ele sempre gostou da minha gargalhada… e eu sempre gostei da maneira como ele me tocava… estremeci só de pensar… fomos almoçar a uma esplanada perto do Sena… as aguas tranquilas… os bateaux mouche atracados à espera dos turistas ... o sol banhava o meu rosto e cerrei os olhos para o absorver melhor… senti os lábios do P nos meus… continuei de olhos fechados e sorri… estava feliz … muito feliz… a seguir ao almoço continuamos o passeio a pé sempre junto ao rio até ao entardecer, ele sempre a apertar a bola… de vez em quando apalpava me como se estivesse  a fazer um teste… ele tinha o condão de me fazer rir… ambos sabíamos que íamos ter uma noite especial, aliás, para mim estar com ele era sempre especial até os momentos mais rápidos… não contava passear tanto, tinha levado sandália de tacão alto, os  meus pés já pediam clemência, quando cheguei a casa quase atirei as sandálias pelo ar… o P foi directo tomar banho sozinho, devia estar com saudades de tomar banho sem se preocupar em molhar as ligaduras … quando terminei o meu banho ele estava de toalha aberta a minha espera e limpou me suavemente sem pressas… tocando partes do meu corpo… a boca dele perto da minha mas sem tocar… abria me o apetite  sem me saciar… levou me ao colo para o quarto deitou me na cama e lentamente começou a massajar os meus pés ainda a latejarem do passeio, a sua mão direita  denunciava alguma rigidez , mas o toque era suave e relaxante… de seguida as suas mãos subiram pelas minhas pernas sem pressa … os polegares deslizavam entre coxas… brincalhões… atrevidos… contornaram a vulva … escalando até aos seios… onde  aqueles dez dedos  abusaram ora suavemente ora de forma mais firme… levantei me queria o sentir  colado a mim mas de pé…beijei o com sofreguidão … e  as  suas mãos continuaram a me percorrer as costas … arrepiando me … senti as suas unhas a marcar caminho suavemente e… com brusquidão agarrou me as nádegas… puxei o para mim senti o  cada vez mais duro e… gemi…as minhas ancas baloiçaram… ele virou me costas… encostou se a mim … agarrou me a cintura e com a outra mão tocou me entre pernas…escorria … beijou me o pescoço e começou a masturbar me… tocou no meu clítoris como se fosse uma guitarra, era assim que ele me via fazer… e deliciosamente vim me aconchegada a ele… sentindo o seu cheiro… o seu calor… e a sua dureza…