… durante o jantar lembrei lhe que era necessário avisar o Sr. Administrador do seu estado, era necessário assinar alguns documentos importantes, com a mão naquele estado o P não o podia fazer… o seu maxilar contraiu-se … deve se ter lembrado da ultima discussão que teve com o pai … não devia estar com vontade de lhe falar pelo menos para já, eu disse lhe que não me importava de ser eu a comunicar … ele sorriu e beijou me … continuamos a falar de trabalho… quando acabamos de jantar liguei para Reims , foi o M que atendeu… reconheceu a minha voz… senti que ele ficou agitado e animado por me ouvir … o pai não estava, ele e Dona L foram convidados para jantar com uns amigos, expliquei lhe a situação do irmão e que era urgente o Sr. Administrador assinar uns documentos … depois de desligar … vieram me ao pensamento fragmentos de momentos íntimos que partilhei com o M, momentos já passados, uma página que virei e ficou devidamente arrumada na minha caixinha de memórias, mas para ele ainda não passou... senti... pelo tremor da voz dele, teria de evitar a sua presença para não o magoar... senti me exausta … o P também… fomos nos deitar bem juntinhos e só acordamos assustados com o despertador… andamos os dois atarantados a tentar encontrar aquela máquina infernal para a fazer calar e… demos uma cabeçada um no outro … e aquele toque não parava … quando finalmente se calou.. gritou o P... desligou o com a mão errada… arrepiou me só de pensar na dor que ele sentiu… mas depois só me dava vontade de rir das figuras que fizemos … e não consegui parar de rir… ele aproximou se de mim com ar ameaçador … e eu só ria ainda mais … com um braço enlaçou me pela cintura … levou me até à parede, prendeu me as pernas entre as suas coxas … olhou bem nos meus olhos … o seu olhar ficou com um brilho que eu conhecia bem … malicioso … quando ele me beijou o pescoço… e a sua mão acariciou os meus seios… o meu riso ficou mais calmo… aliás parou… e comecei a deleitar me com as suas carícias… cerrei os olhos… o meu corpo estemecia … ele sabia onde me tocar… aqueceu me… incendiou me e parou… dizendo que estava na hora de ir trabalhar… fiquei furiosa já não era a primeira vez que ele interrompia de propósito, ele adorava fazer isso … eu até podia me tocar e me satisfazer à frente dele … mas entrei no jogo dele… apalpei o… estava duro… portanto tanto excitado quanto eu … o dia ia ser animado… quem conseguiria aguentar mais tempo a excitação? Vestimos nos e fomos para o escritório… fomos em silêncio… e com um sorriso nos lábios … cada um ia a pensar na estratégia para provocar o outro…
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
... Sono profundo
… durante o jantar lembrei lhe que era necessário avisar o Sr. Administrador do seu estado, era necessário assinar alguns documentos importantes, com a mão naquele estado o P não o podia fazer… o seu maxilar contraiu-se … deve se ter lembrado da ultima discussão que teve com o pai … não devia estar com vontade de lhe falar pelo menos para já, eu disse lhe que não me importava de ser eu a comunicar … ele sorriu e beijou me … continuamos a falar de trabalho… quando acabamos de jantar liguei para Reims , foi o M que atendeu… reconheceu a minha voz… senti que ele ficou agitado e animado por me ouvir … o pai não estava, ele e Dona L foram convidados para jantar com uns amigos, expliquei lhe a situação do irmão e que era urgente o Sr. Administrador assinar uns documentos … depois de desligar … vieram me ao pensamento fragmentos de momentos íntimos que partilhei com o M, momentos já passados, uma página que virei e ficou devidamente arrumada na minha caixinha de memórias, mas para ele ainda não passou... senti... pelo tremor da voz dele, teria de evitar a sua presença para não o magoar... senti me exausta … o P também… fomos nos deitar bem juntinhos e só acordamos assustados com o despertador… andamos os dois atarantados a tentar encontrar aquela máquina infernal para a fazer calar e… demos uma cabeçada um no outro … e aquele toque não parava … quando finalmente se calou.. gritou o P... desligou o com a mão errada… arrepiou me só de pensar na dor que ele sentiu… mas depois só me dava vontade de rir das figuras que fizemos … e não consegui parar de rir… ele aproximou se de mim com ar ameaçador … e eu só ria ainda mais … com um braço enlaçou me pela cintura … levou me até à parede, prendeu me as pernas entre as suas coxas … olhou bem nos meus olhos … o seu olhar ficou com um brilho que eu conhecia bem … malicioso … quando ele me beijou o pescoço… e a sua mão acariciou os meus seios… o meu riso ficou mais calmo… aliás parou… e comecei a deleitar me com as suas carícias… cerrei os olhos… o meu corpo estemecia … ele sabia onde me tocar… aqueceu me… incendiou me e parou… dizendo que estava na hora de ir trabalhar… fiquei furiosa já não era a primeira vez que ele interrompia de propósito, ele adorava fazer isso … eu até podia me tocar e me satisfazer à frente dele … mas entrei no jogo dele… apalpei o… estava duro… portanto tanto excitado quanto eu … o dia ia ser animado… quem conseguiria aguentar mais tempo a excitação? Vestimos nos e fomos para o escritório… fomos em silêncio… e com um sorriso nos lábios … cada um ia a pensar na estratégia para provocar o outro…
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
... Loucuras
… O gosto a salgado foi diminuindo mas o beijo foi intensificando … a respiração ruidosa… o desejo crescente… apertamos o abraço… eu gemeu… não de prazer … mas de dor… esqueci que ele estava magoado na mão… arrepiei me só de imaginar a dor que ele sentiu… ele sorriu tentando acalmar a minha aflição… distanciei me dele e quis saber como se tinha magoado… esmurrou a parede zangado com ele próprio por ter gritado comigo no escritório… que loucura… senti me tão mal… não ia poder mexer a mão durante um mês… almoçamos… eu tinha de ir para o escritório à tarde , ele teria de ficar… fui à farmácia comprar os analgésicos que ele esqueceu quando saiu do hospital… obriguei o a tomar os comprimidos e fui trabalhar… quando cheguei ao 12 º piso já lá estava o meu antigo chefe um pouco zangado havia muito trabalho a fazer… depois de lhe explicar onde fui na hora do almoço riu-se com ar um pouco malicioso… fiquei ansiosa o resto da tarde só pensava no P … foi com alivio que vi a hora da saída chegar… fui às compras o P não tinha nada em casa para jantar… passei por casa para pegar nas minhas roupas… e fui ter com ele … recebeu me com um lindo sorriso e um doce e longo beijo desta vez tive o cuidado de me distanciar dele… depois de preparar o jantar decidi que ele tinha de tomar um banho… envolvi a mão dele com um plástico… despi o… ele deixava se conduzir… despi me… ele com ar divertido… eu muito séria no meu papel de enfermeira… passei lhe a água suavemente pelo corpo… depois ensaboei o … sentir o seu corpo estremecer ao meu toque fez me engolir em seco… concentrei me na minha tarefa… estava a ser difícil … o seu corpo reagia visivelmente… ele queria me tocar… demovi o … quando terminei de o lavar o membro dele estava completamente erecto… não resisti … baixei me… beijei o … acariciei o… deixei o passear na minha boca e... saboreei o seu néctar … fiquei excitada… mais uma vez não deixei que ele me tocasse… toquei me eu… e sob o seu olhar gemi de prazer… ele ficou novamente erecto … ajudei o a limpar se … estava na hora de cortar barba… a ideia me ver de gillete na mão não lhe agradou muito mas convenci o … continuávamos nus… sentei o numa cadeira… sentei me ao colo dele… e comecei a deslizar a lamina pelo seu rosto… perdeu a tesão… eu mordia o riso… tentando me concentrar nesta árdua tarefa … barba muito rija… para se sentir melhor ele ia me dando orientações … mas eu não precisava… eu já tinha apreciado muitas vezes o meu pai a fazer a barba … sabia como fazer… ele continuava tenso… parei um pouco…acariciei o seu membro que não demorou a reagir … fiz lo entrar em mim… e ficamos assim quietos … continuei o meu trabalho… fazendo um esforço para não baloiçar… assim tão perto dele era mais difícil… mas acabei … só lhe fiz dois cortes… pequeninos… limpei lhe a cara e passei os meus lábios por aquela pele macia… beijamos nos intensamente… e tendo o cuidado para não lhe tocar na mão …comecei a baloiçar no seu colo… até explodirmos em uníssono… de seguida fomos jantar…
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
... Emoções
… Saí dali sem rumo certo … todo o meu corpo tremia… sentia uma carga energética dentro de mim que precisava de ser consumida… e caminhei… caminhei sem destino… com passo zangado… pensamentos furiosos… por momentos dei por mim a falar sozinha em voz alta… não sei quanto tempo caminhei … só parei quando fui vencida pelo cansaço e pela fome… já me sentia mais calma… olhei em redor para me localizar… estava parada em frente ao aubergue onde estive com ele … o meu coração disparou… o meu pensamento foi povoado por belos momentos vividos com este homem… foram muitos e sempre tão intensos… já estava com saudades de sentir os seus braços à minha volta… de sentir a sua boca roçando na minha… o seu cheiro … o seu olhar que me despia… este homem punha me louca… uma dor no estômago lembrou me que precisava comer qualquer coisa … parei numa esplanada … uma voz familiar chamou por mim… era Madame Janine, a dona do quarto do pintor… mais recordações que me emocionaram… mas foi bom encontrar la... sempre bem disposta... conversa agradável… tinha historias divertidas da sua juventude… com homens claro… quando me despedi dela fiquei com vontade de ver o P … mas achei que não era boa altura para regressar ao trabalho … eu tinha o rejeitado de manhã … era melhor dar um tempo … no dia seguinte regressei ao trabalho… ia um pouco apreensiva não sabia que reacção ele ia ter… o escritório estava vazio… os processos que ele atirou pelo ar continuavam pelo chão… comecei a pôr os processos em ordem … fiquei sem saber o que fazer com as sucessivas chamadas telefónicas que esperavam por uma resposta dele… tive de recorrer ao meu antigo chefe do piso 8… gelei quando ele me informou que o P teve de ir ao hospital no dia anterior… tinha uma fractura na mão… ele não podia conduzir… fiquei confusa … que teria acontecido… já não ouvia mais nada… desliguei o telefone sem pensar bem no que estava que fazer… assustei me quando o telefone voltou a tocar… era o meu chefe do piso 8 a reclamar porque desliguei o telefone… e lá me foi dando as instruções que eu precisava… foi difícil me concentrar no trabalho… imaginei o só naquela imensa casa… sem comer… certamente com dores… reparei que as chaves do carro dele estavam em cima da secretária… queria dizer que o carro dele estaria lá em baixo… uma onda de alegria me invadiu… comecei a trabalhar com outro animo… quando chegou a hora do almoço… peguei nas chaves do carro dele… fui comprar o almoço para ele e para mim… e arranquei direcção à casa dele… foi com tremor e com o coração aos saltos que toquei à campainha … ninguém atendeu… premi mais uma vez o botão mas desta vez não despeguei o dedo… ouvi o a barafustar do outro lado da porta … sorri de alivio… abriu a porta e parou estupefacto … ele tentava falar mas as palavras não saíam… os meus olhos ficaram húmidos perante a visão daquele rosto em sofrimento e em desespero… entrei … ele continuava desorientado… fechei a porta… aproximei a minha boca à dele e beijei o com doçura … senti um gosto salgado … eram as suas lágrimas … que se juntaram às minhas…
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
... Raiva
… Nos restantes dias da semana não voltamos a tomar banho juntos… nem fizemos mais amor… no escritório o trabalho era muito, não havia pausas … o P andava frenético … imparável … nem se lembrava das horas do almoço nem das horas de saída… só relaxava na hora do jantar… sempre tardia… ele fazia questão de ser ele a cozinhar … eu ficava preguiçosamente a apreciar os seus gestos … a mestria com que ele cortava os legumes… a comida preferida dele só podia ser italiana… ele também não sabia cozinhar mais nada … mas fiquei a gostar… não me cansava de admirar o seu rosto… a sua boca… aquelas mãos… mas estava decidida a não o provocar… passávamos o serão a ver fotos de família … entretanto chegou o fim de semana o P tinha de voltar a Reims para trazer o pai de volta … não me apeteceu ir com ele… queria estar com a minha amiga E … dançar um pouco… estava a precisar de extravasar… de rir muito e consegui me divertir imenso mas claro que tive de me sujeitar ao interrogatório da E… “quem é P ?” …”como o conheceste ?” … “vais para Itália com ele ?” tive de omitir alguns pormenores, mas estava mesmo a precisar de falar um pouco com ela para me sentir mais leve… Na segunda feira a seguir entrei no escritório leve … solta… sorridente… estranhei a Dona L ainda não estar … o P já estava a trabalhar… a barba por fazer… estremeci … ficava lhe bem… sobressaía-lhe os lábios… humedeci os meus … estava com uma vontade enorme de me atirar nos seus braços… mas ele nem me olhou e estava com ar zangado… deve ter corrido mal o fim de semana… iniciamos o trabalho… ele estava demasiado tenso… um pouco rouco… lembrei me das correcções que o Sr administrador fez a certos processos e informei o … olhou para mim e explodiu… estava possesso… nunca o tinha visto tão zangado … nem quando a mãe faleceu… descarregou em mim toda a raiva acumulada porque tinha percebido o estratagema do pai para o convencer a ficar a gerir a empresa… sentia se encurralado entre a vontade de seguir o seu sonho e o amor que sentia pelo pai preocupado com o futuro da empresa… três filhos e todos eles viraram as costas à empresa… mas eu não tinha culpa de nada e não estava disposta a ouvir os desabafos dele daquela maneira… não daquela maneira… atirou os processos que pousei em cima da secretaria pelo ar… virei costas… fui ao meu gabinete … peguei nas minhas coisas com intenção de sair dali rapidamente, eu tremia de raiva não estava em condições de trabalhar … pelo menos naquele dia … quando ele se apercebeu que eu ia embora barrou me a passagem… desviei me mas ele não desistiu prendeu me contra a parede… senti me esmagada … tentou me beijar a força… desviei a boca… estava demasiado zangada para que a sua proximidade exercesse o efeito habitual em mim… aquela barba que momentos antes achei atractiva ... picava-me o rosto... debati me para me soltar ... estava a ser difícil … ele não desistia… eu não estava disposta a ceder… a força dele era superior à minha… tive de mudar de procedimento… sem intenção ele já me estava a magoar… e eu estava com vontade de o esbofetear … de lhe atirar com qualquer coisa a cabeça mas … parei de lutar… fiquei estática… ele beijou me ferozmente… não correspondi… a suas mãos percorriam o meu corpo com alguma pressão… eu continuava fria … sem um estremecimento… sem um sinal de calor… sentia me um corpo morto… finalmente ele percebeu… parou incrédulo… olhar confuso… pediu desculpa… não lhe respondi… virei costas e fui embora… quando cheguei ao elevador… relaxei … o meu corpo começou a tremer e as lágrimas rolaram descontroladamente pelo meu rosto... eu queria ser amada com paixão ... não com raiva...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
... O colo
… Saímos da casa de banho com as toalhas a cobrir os nossos corpos … o P abraçou me por tràs... aproximou a sua boca ao meu ouvido e perguntou se podia dormir na minha cama … queria adormecer encostado a mim e sentir o meu cheiro… nesse preciso momento tinham chegado ao primeiro piso o Sr. Administrador mais os convidados que iriam passar lá noite, não pude disfarçar o rubor que invadiu a minha face com todos aqueles olhares divertidos focados em nós... principalmente o olhar de satisfação do Sr. Administrador convencido que o plano dele tinha resultado… o P hesitou mas fiz lhe sinal que podia entrar no meu quarto… trocamos alguns beijos aconcheguei me a ele e adormeci imediatamente… estava cansada … foram muitas emoções fortes vividas nos últimos dias… quando acordei o P já não estava na minha cama … já era quase meio dia, dei um pulo da cama e vesti me a correr… estavam todos no alpendre…menos o P e o Sr administrador… senti os olhares maliciosos… deviam estar a imaginar eu e o P nas mais rebuscadas posições, mal eles sabiam que eu dormi toda a noite como uma pedra... entretanto o P chama por mim… o pai decidiu ficar uma semana com dona L. naquela casa, o P ficaria de novo à frente da empresa e eu teria de substituir Dona L… mais um estrategema do Sr. Administrador para eu e o P ficarmos mais próximos… anotei todas as recomendações de Dona L sobre os assuntos da empresa, a seguir ao almoço preparamos nos para a viagem , despedi me do M com tranquilidade a minha curiosidade em relação a ele já estava satisfeita, a sua presença já não me excitava … todos os meus sentidos voltaram a ficar centrados no P… a nossa química era perfeita … perfeita demais para durar para sempre… mais uma vez neguei olhar para o futuro só queria viver o presente… a viagem foi tranquila… paramos em alguns sítios pitorescos para apreciar a paisagem… deixou me casa … demorou alguns minutos a partir como se me quisesse pedir algo e não tivesse coragem… não reflecti e deixei o seguir viagem. Foi um fim de semana muito intenso sentia me exausta. No dia seguinte foi estranho entrar no elevador que me levaria ao 12º piso, lembrei me da primeira vez que vi o P … fechei os olhos e enquanto era transportada revivi aquelas sensações maravilhosas que ele me fez sentir … foi a suspirar que entrei no escritório o P já lá estava, sorriu quando me viu mas senti o abatido, começou logo a falar de trabalho… só paramos para almoçar e à tarde voltamos a trabalhar com ritmo acelerado, ele estava frenético tive de lhe lembrar que já estava na hora de ir embora… percebi que algo se passava ... ele dormiu no escritório,... desde que a mãe faleceu foi a primeira vez que ele entrou em casa... não conseguiu ficar lá sozinho… perguntei se queria que eu ficasse a dormir com ele enquanto o pai estivesse em Reims… não precisei de ouvir a resposta, o brilho do seu olhar disse tudo. Os meus pais já se estavam a queixar de nunca me verem em casa .... sempre preocupados com a falta de descanso e a minha magreza… eu entrava acelerada dava lhes muitos beijos e abraços e saía a correr… fiquei uma semana em casa do P … nos primeiros dias evitamos a casa de banho onde encontramos a mãe dele caída sem sentidos... até a mim me fazia confusão, mas a casa de banho do piso 0 era minúscula para fazermos amor e quase sempre acabava em risada e alguns acessórios partidos eu ainda continuava com o período… a meio da semana decidimos utilizar a outra casa de banho… estávamos um pouco constrangidos ... a imagem do corpo inerte da mãe dele não nos saía da cabeça... demoramos algum tempo a tocarmos nos… ele não conseguiu a erecção … beijei o com toda a ternura possível … nessa noite não fui eu que dormiu no colo dele … foi ele que dormiu no meu…
quinta-feira, 30 de julho de 2009
... À flor da pele
… Os convidados eram amigos de longa data do Sr. Administrador e Dona L… estavam ligados a vinicultura… o assunto discutido à mesa só podia ser sobre as colheitas… fiquei a saber pela primeira vez o que motivava o P a ir para Itália, ele queria se dedicar à vinicultura … os terrenos pertenceram ao seu bisavô, segundo ele era uma boa casta mas o bisavô teve que desistir por razões politicas na época do Mussolini, teve de abandonar o país e o P sentiu o apelo para seguir as pisadas do bisavô… fiquei triste… pensativa … por uns momentos abstrai me daquelas conversas … só via os rostos… a Dona L e Sr. Administrador com semblante triste… o P muito empolgado a falar no seu projecto com os convidados… o M estava calado… ora olhava para o irmão ora olhava para mim… travava uma luta entre o amor que sentia pelo irmão e o desejo que sentia por mim… eu … sentia me embriagada… mesmo sem beber… levantei me da mesa precisava tomar ar… saí para o exterior… para o silencio da noite… algum tempo depois senti alguém perto de mim… era Dona L…. sentiu a minha tristeza … queria saber o que eu sentia pelo P. … não soube o que responder… falamos sobre o plano do Sr. Administrador para convencer o P. a ficar… avisei Dona L. que nunca forçaria o P a desistir do seu sonho… só nos conhecíamos há menos de dois meses o que estava acontecer entre nós era muito bom mas podia ser passageiro… eu não queria pensar no futuro… só queria viver o momento… se a conversa à mesa me entristeceu a conversa com Dona L. não foi melhor… ficamos um pouco em silencio que foi interrompido pelo P que nos veio chamar… tinham decidido jogar bilhar… Dona L seguiu à frente … o P atrasou o passo e beijou me longamente… senti o calor da sua mão no meu seio… seguimos para um subterrâneo da casa que eu desconhecia, foi uma divisão que criaram no tempo da invasão alemã , onde escondiam “les partisans” os elementos da resistência francesa contra os nazis, essa divisão foi transformada em salão de jogos… no centro do salão estava uma mesa de bilhar… nunca tinha jogado… o Sr. administrador tratou logo de formar pares … e incumbiu o P de me ensinar a jogar… e claro aquela cabecinha do P ficou logo com ideias… ele sabia que as minhas costas eram um ponto erógeno muito forte… um leve toque nas costas conseguia me dar mais prazer que um toque nos seios… e quanto mais leve era o toque mais louca de desejo eu ficava… um simples sopro me fazia estremecer… com o pretexto de me ensinar a jogar ele usou e abusou discretamente desses toques que me punham ao rubro… mesmo os toques por cima da roupa me provocavam… para mim estava a ser mais difícil o provocar… mas sempre que ele se aproximava de mim por traz desde que o ângulo me protegesse da visão dos outros eu tocava lhe no sexo… eu adorava estes jogos de provocação… sozinhos ou com gente por perto eram sempre excitantes… era um jogo de resistência … quase sempre ficávamos empatados… e eu humedecia … aliás comecei a achar que estava demasiado húmida… mais que o habitual… decidi ir a casa de banho… estava com o período… nem me lembrei que estava na altura de vir, e como preparei o saco a correr nem vim preparada para tal… tive que improvisar… já não ia haver a desejada noite de amor com P… em quinze dias só fizemos uma vez no prado à tarde como aperitivo a prever uma longa noite só para nós… depois da decepção a minha mente perversa começou a funcionar... o P ainda não sabia … ele ia continuar a provocar me … e eu ia tentar o provocar ainda mais… e na hora de ficarmos sós … iríamos cada um para o seu quarto… senti que fiquei com um sorriso maquiavélico… regressei ao salão estavam à minha espera , era a minha vez de jogar… estava a participar em dois jogos… o do bilhar e o da sedução… íamos ficar os dois sedentos e sem nos podermos saciar … mas era mais forte que eu … sempre que havia oportunidade… continuava a provocar o P com mais intensidade… ele também não perdia uma… acho que o jogo ficou tão intenso que nos esquecíamos que estávamos acompanhados… já estávamos no ponto em que se ficássemos sozinhos iríamos cair nos braços um do outro com fúria… claro que perdemos todos os jogos de bilhar… a nossa concentração estava noutro jogo… até que ele me disse ao ouvido: “ vamos sair daqui ?” aproveitei para falar discretamente à Dona L sobre o período, prontificou-se logo a sair comigo do salão para me ajudar … depois dirigi me para o meu quarto … fiquei à espera dele … eu sabia que ele vinha… estava excitadíssima e ao mesmo tempo divertida … ele entrou feito louco abraçou se a mim … beijamos nos com loucura … sedentos… as nossas mãos frenéticas passeavam por cima da roupa… quando a mão dele me ia arrancar as cuecas segurei a … olhou para mim sem perceber … aproximei a minha boca do seu ouvido e disse lhe baixinho que estava com o período… ele sentia se a explodir de desejo… andou para a frente a para trás … inquieto… o volume do seu sexo era bem visível através das calças … eu mordia os lábios para não rir .. mas toda eu tremia de excitação … como eu desejava aquele homem… encostei me a ele… beijei o … deixei que a minha boca percorresse o seu pescoço… o seu peito … fui descendo … libertei o eu sexo mais duro que nunca… saboreei o … ele interrompe… queria entrar em mim … precisava de me sentir … compôs se… pega na minha mão e leva me até a casa de banho… entre beijos sedentos fomos tirando a roupa… encaminhamos nos até ao chuveiro… e tocamos nos sem receios… sem pudores… senti tudo com maior intensidade… entrou em mim mais desejoso que nunca … e delirei intensamente … senti naquele momento que ele era importante para mim… nossos fluidos misturam –se na agua corrente com alguma cor…
quarta-feira, 22 de julho de 2009
... O cio
… Fiquei mais um pouco à entrada de casa… dei um tempo para eles tomarem banho … tínhamos de partilhar a mesma casa de banho… e eu não queria ficar muito perto deles… entretanto subi para o primeiro piso… a casa de banho ainda estava ocupada… entrei no meu quarto e fui logo agarrada pelo M…. ainda estava molhado do banho gotas de agua escorriam do seu cabelo… aquele contraste frio quente arrepiou me… estremeci… eu já não pensava em mais nada… precisava de aliviar o fogo que me queimava… correspondi aos seus beijos e às carícias frenéticas … a toalha que o cobria caiu e senti o seu sexo bem duro no meu ventre… estávamos demasiado acesos para preliminares… era urgente a satisfação imediata… estávamos sedentos e esfomeados … ele pegou me ao colo … entrou em mim… abracei o pela cintura com as minhas pernas … agarrou me a cabeça e enquanto me beijava com fúria as suas ancas iam de encontro às minhas como um mar revolto contra as rochas… gememos em uníssono tentado abafar o ruído mordendo os lábios… os nossos corações pareciam tambores e ficaram mais acelerados ainda quando ouvimos a porta da casa de banho abrir era o P…. fui a correr fechar a porta do quarto à chave… ele era bem capaz de entrar no meu quarto só para me provocar … em que loucura eu estava metida… desde que conheci o P sentia me um animal com cio permanente e como se isso não bastasse o irmão dele também tinha que mexer comigo… esta situação já me estava a preocupar … durante anos fiquei indiferente a todos os homens que me abordavam e agora tinha de me interessar logo por dois irmãos… eu tremia sentada no chão… encostada a porta… e senti o P a mexer discretamente na maçaneta da porta… ele queria me apanhar de surpresa… o M. olhava para mim também preocupado… pedi lhe para manter distancia de mim enquanto estivéssemos juntos naquela casa … eu não sabia como me ia aguentar mais um dia naquela casa naquele clima … demos um tempo para o P entrar no quarto dele … espreitei para o corredor … dei sinal para o M. sair… de seguida fui tomar banho… fiquei um longo momento a sentir a agua a cair no corpo… e a reviver os acontecimentos daquele dia que ainda não tinha terminado… ri ao lembrar me quando rebolei no prado com o P… fiquei séria quando revivi os momentos amorosos de Dona L com o Sr. Administrador… e fiquei preocupada porque mais uns segundos e o P dava comigo e com o irmão enrolados… continuei debaixo de agua como se isso bastasse para limpar a memória… mas não me tranquilizava… sentia me exausta … dirigi me ao meu quarto enrolada na toalha… atirei me para cima da cama e sem dar por ela adormeci… não sei que tempo decorreu… só sei que fui despertando com pequenas comichões por varias partes do corpo… eu sacudia os braços e mexia o corpo como que para sacudir algum mosquito… depois essa comichão concentrou se nas minhas coxas bem perto do meu sexo … já não era bem comichão mas uma sensação muito boa que me começava a excitar… o meu corpo ondulava com o prazer que estava a sentir… então uma boca se aproximou da minha roçou nos meus lábios e me despertou de vez… era o P… riu se e mostrou me uma pena de pássaro … depois tranquilamente passou a pena pelo meu rosto e disse que estavam todos a minha espera para jantar… dei um pulo da cama e fui me vestir à pressa … olhei para o espelho o meu cabelo estava horrível deitei me com ele molhado ficou todo levantado… voltei à casa de banho molhei novamente o cabelo e fiz um rabo de cavalo e tudo isto sobre o olhar atento do P que se divertia da minha azafama… sentia me afogueada com toda esta correria… quando cheguei à mesa acompanhada pelo P vi que haviam mais convidados senti me incomodada porque estavam a minha espera para servir o jantar… como se isso não bastasse para me pôr nervosa fiquei sentada entre o Sr. Administrador e o P e com o M em frente… sentia as mãos a tremer… e saber que o P ia me provocar menos tranquilidade me dava…
sexta-feira, 17 de julho de 2009
... Apreciando...
… Acompanhei o P até a estrebaria … beijou me longamente depois montou o cavalo e partiu em direcção às vinhas…adoraria ir vindimar mas era demasiado desgastante estar na presença dos dois irmãos… o M já não me olhava discretamente como fazia naquele fim de semana que nos conhecemos… desde que fizemos amor no escritório, no dia do funeral da mãe do P, ele não conseguia ser discreto … eu tinha receio que o P percebesse … eu não queria que eles se aborrecessem por minha causa… eu não devia ter vindo com o Sr Administrador e Dona L… absorta nos meus pensamentos dirigi me à traseira da casa onde almoçamos, à procura de um lugar fresco … ouvi o Sr. Administrador a falar de mim… parei curiosa a tentar perceber o assunto… fiquei gelada quando percebi … o Sr. Administrador estava a utilizar todos os meios ao seu alcance para convencer o P a desistir de ir trabalhar para Itália e ficar a liderar a empresa e eu fazia parte desse plano … ele estava esperançado que o P se apaixonasse por mim… ele não fazia a mínima ideia que nós já estávamos envolvidos… a Dona L guardou segredo e percebi um riso disfarçado dela … e se o P se apaixonasse mesmo por mim? e me pedisse para eu ir para Itália com ele? e se eu aceitasse? lá se ia o plano do Sr. Administrador por água abaixo… se ele se aperceber que há qualquer coisa entre nós de certeza que me vai pedir para o convencer a ficar em França… isso eu nunca faria… tinha de me distanciar do P na presença do Sr. Administrador. Mesmo assim fiquei com pena dele… a sua intenção era finalmente vir viver com Dona L para esta casa onde o M morava e deixar a empresa… se o P não ficar a empresa será vendida… depois de ouvir esta conversa voltei para trás … procurei um lugar fresco dentro de casa e sentei me a ler um livro… não sei bem ao fim de quanto tempo… ouvi respirares ofegantes e gemidos sensuais perto de mim… levantei ligeiramente a cabeça e vi o Sr. Administrador e Dona L a beijarem se e a acariciarem se… devem ter pensado que eu fui para as vindimas… escondi me mais um pouco … não ousei os interromper … evitei olhar … incomodou me estar a invadir a privacidade deles… mesmo que de forma involuntária… desejava com todas as forças para que eles não me descobrissem… a excitação deles contagiava me … as vezes olhava na direcção deles… que energia que eles ainda tinham … no meu campo de visão só conseguia ver o corpo dele… ainda tinha um corpo interessante … fazia me lembrar o P… e a minha mente ficou povoada com as nossas sessões de sexo no escritório… humedeci… fiquei completamente excitada… e eles nunca mais paravam… estavam a matar saudades já não estavam juntos desde que ele viajara e fora obrigado a regressar por causa da mãe do P… esta imagem dos dois estava a pôr me doida… eu já não conseguia ficar quieta… finalmente acabaram … mas nunca mais se iam embora… a minha única saída era passar por eles… mais uns beijinhos …. mais umas palavras amorosas… e eu a desesperar… acabaram por subir ao primeiro andar… quando tive a certeza que não seria vista saí rapidamente para fora de casa… sentia um desejo incontrolável de fazer amor … sentia me a queimar por dentro… andei sem rumo pelas redondezas só regressei a casa quando avistei ao longe os cavalos do P e do M… chegamos quase ao mesmo tempo… se eu já estava em chamas o olhar dos dois ateou ainda mais o fogo… e isso devia ser bem visível no meu rosto… no meu olhar… porque o P. já me conhecia bem… e eu percebi o seu olhar… se naquele preciso momento os dois me agarrassem eu não iria conseguir resistir… o M passou por mim ... apertou o maxilar e seguiu ... o P veio por trás de mim colocou as mãos na minha cintura... beijou me o pescoço... estremeci... passou os labios pelas minhas costas ... fiquei com as pernas bambas... deixou me ali atordoada... e seguiu... ele sentiu que eu estava em chamas ... ia se vingar por eu lhe ter metido o pé entre pernas na hora do almoço... iria me provocar toda a noite... só esperava que o Sr. administrador não percebesse...
sexta-feira, 10 de julho de 2009
... No Prado
… Quando regressei o P e o M já tinha chegado… avistei os ao longe… os meus batimentos cardíacos pareciam tambores… fiquei com um nó na garganta quando me apercebi que os dois já me tinham avistado e não paravam de olhar na minha direcção… tentei disfarçar o meu nervosismo olhando para a paisagem … mexendo numa planta ou outra evitando olhar na direcção deles… não pude evitar a aproximação estavam mesmo na porta da entrada… o P estava mais moreno… uma semana ao ar livre fez realçar o seu aspecto latino… tinha o rosto e o peito brilhantes do suor … estava mesmo muito quente … que vontade que eu tinha de o abraçar… beijar… de o cheirar … fazer amor ali naquele exacto momento, sentir lhe a pele salgada… mas tentei me manter fria… limitei me a dizer bom dia sem os cumprimentar com os tradicionais quatro beijos… falei do calor como que para justificar o rubor que sentia na minha face devido aos olhares persistentes dos dois… senti que a minha voz tremeu e ficou rouca do nervosismo … enfrentar o P ao fim de quinze dias ainda para mais na presença do M provocou em mim um caos emocional… felizmente chamaram para almoçar… aproveitei para escapar à presença deles com a desculpa de ir lavar as mãos… fechada na casa de banho soltei a pressão camuflada dentro de mim… tremi descontroladamente por uns minutos… respirei fundo… lavei o rosto… demorei um pouco para que todos se sentassem e eu ficasse bem longe dos dois… quando cheguei à mesa o único lugar livre era em frente ao P… e ao lado do M… de quem teria sido a ideia de reservar aquele espaço livre para mim… tinha de me concentrar no prato… estávamos a almoçar debaixo de um alpendre … daquele lado da casa já fazia sombra corria uma brisazinha suave... mas eu sentia me arder … o olhar do P queimava me … ele fazia questão de me pedir ou o pão ou o vinho ou a travessa só para me forçar a olhar para ele… mas eu evitava olhar directamente nos olhos … de vez em quando sentia o braço do M a roçar no meu… estremecia … ele também… não percebi se era acidental … a comida custava a passar na garganta… assustei me quando ouvi o Sr. Administrador a perguntar se eu não gostava da comida… gaguejei um pouco ao dizer que estava óptima mas que estava com pouco apetite… que raiva estava tudo a olhar para mim… o P tocou me na perna com o pé … o que fez com que eu o olhasse nos olhos… estava a divertir se com a situação… como ele gostava de me ver nervosa… isso fez com que eu ficasse zangada vinguei me na comida… limpei o prato todo e ainda fui buscar mais a travessa… quando me zangava conseguia ter aquela barreira no olhar que me protegia … comecei a olhar para ele com ar de desafio … olhei bem em redor para ver se alguém estava a olhar para mim principalmente o Sr. Administrador … estava entretido a falar com Dona L. … o M. falava com o seu vizinho de mesa… e eu aproveitei para meter o meu pé entre pernas do P… não com muita força… engasgou se … trinquei um pouco de pão para não desatar a rir as gargalhadas… depois de se recompor… fitou me com ar ameaçador… mas isso não me assustava embora eu soubesse que a vingança ia ser terrível … ia tentar manter distancia dele… bem comidos e bem bebidos a conversa estava animada alguns trabalhadores tinham almoçado na nossa mesa e começaram a contar algumas peripécias ao Sr, Administrador … o M aproveitou a distracção e pôs a mão dele na minha coxa… engoli em seco … fiquei perturbada ainda bem que o P estava distraído com a conversa… decidi me levantar da mesa … era desgastante conter aquela situação… o P seguiu me e disse que me queria mostrar qualquer coisa no campo… caminhamos por uns tempos em silêncio … um pouco constrangedor… desde do incidente com a mãe dele que não falavamos… quando chegamos a um prado lindíssimo com flores do campo que são as minhas preferidas… agarrou me pela cintura olhou bem nos meus olhos e disse que morria de saudades do meu cheiro… das minhas carícias …. dos meus beijos… e sofregamente nos entregamos com urgência … em pleno sol escaldante … ao ar livre … ao som da natureza… rebolamos … deliramos … depois ficamos inertes olhando um para o outro matando saudades … fomos despertados por uma cavalgada era o M a regressar para as vindimas … mas a vegetação escondeu nos… vestimo nos estava na hora de ele regressar para ajudar o irmão…
terça-feira, 7 de julho de 2009
... O olhar
… Estava com imensas saudades do P já há duas semanas que não o via… a presença do Sr. Administrador ajudava a lembrar me constantemente… eles eram muito parecidos… tinham o mesmo olhar penetrante… aquele olhar que nos invade o intimo e nos percorre em busca da porta onde escondemos o verdadeiro eu… com um olhar destes só temos duas opções ou desviar o olhar … ou deixar mo nos hipnotizar por ele… existe uma terceira opção uma luta de olhares criando uma barreira protectora mas comigo só funciona quando estou zangada ou quando odeio essa pessoa… quando amo ou quando gosto fico frágil e deixo que entre em mim… foi óptimo trabalhar com o Sr. Administrador… ainda não o conhecia bem… aprendi muito profissionalmente… devido à falta de experiência do P fizemos alguns erros que foram detectados pelo Sr. Administrador… orientou me com respeito e sabedoria de mestre… a minha admiração por ele foi crescendo dia após dia… o olhar dele não era um olhar de desejo… apesar de penetrante … nem eu o via dessa maneira … para mim era o meu chefe que merecia todo o meu respeito… mas ele não parava de me olhar como se me estivesse a ler… intrigava me essa leitura… no ultimo dia de trabalho dessa primeira semana com ele a Dona L veio falar comigo... ela e o Sr. Administrador iam passar o fim de semana a Reims e traziam o P de volta… pediram me para ir com eles… fiquei dividida entre a vontade de estar com o P e a vontade de não me encontrar mais com o M e muito menos estando os dois irmãos juntos… recusei… vi uma suplica no olhar dela … como ia explicar aquela mulher que me envolvi ao mesmo tempo com o filho e o enteado e que ia ser complicado estar novamente na presença dos dois… o Sr Administrador fazia muita questão que eu fosse… ela não sossegou enquanto não me convenceu… e lá fui eu… porque razão queria ele que eu fosse? Em que estaria este homem a pensar? Preparei as minhas coisas a correr como já vinha sendo habito… e saímos no sábado bem cedo … à medida que a distancia encurtava o meu coração aumentava o ritmo… tinha de arranjar forças para resistir aqueles homens… entrei um pouco em pânico teria de estar atenta ao Sr. Administrador algo me dizia que ele andava com alguma coisa em mente… quando chegamos nem o M nem o P estavam em casa … tinham ido para as vinhas… respirei um pouco de alivio… acalmei um pouco o meu nervosismo… indicaram me um quarto … vesti uma roupa mais leve … estava muito quente… ainda faltava uma hora para almoçar… decidi relaxar um pouco com uma caminhada pelas redondezas …
quinta-feira, 2 de julho de 2009
... Omissão ou mentira?
No dia seguinte quando chego ao piso 12 estava o Sr administrador a assumir o comando da empresa … Dona L informou que o P foi com o irmão para a quinta em Reims… durante uma semana…
terça-feira, 23 de junho de 2009
... A perda
quarta-feira, 17 de junho de 2009
... Sentimento de culpa
quarta-feira, 20 de maio de 2009
... Amor ou paixão?
terça-feira, 28 de abril de 2009
... O primeiro contacto
quarta-feira, 22 de abril de 2009
... O reencontro
sexta-feira, 17 de abril de 2009
... A dança
terça-feira, 14 de abril de 2009
... Saudades
terça-feira, 7 de abril de 2009
... Nostalgia
O dia passou penoso… o P não deu sinal… Dona L. ligou para as instalações fabris para tentar saber se o processo estava a correr bem mas não foi possível falar com ele… não me apetecia ir para casa … deixei que os meus passos me levassem ao quarto do pintor… a cama estava montada… a Madame Janine era um doce de pessoa… aliás todas as pessoas que conheci na época com a idade dela eram simpáticas, tolerantes, com uma alegria de viver que não se via nos jovens … talvez por na juventude delas terem vivido o horror da Segunda Guerra Mundial dessem mais valor ao que é realmente importante… em cima da cama estava o livrinho das 101 posições… sorri… será que ela esteve a ver … desci e fui até ao apartamento dela … tinha de perguntar quanto era o conserto da cama… abriu a porta com o seu habitual sorriso… não aceitou o dinheiro… mas informou que o pintor apareceu… e quer novamente o quarto… desconhecia este acordo que ela fez com o P alugaria o quarto mas se o pintor voltasse teria direito ao quarto… ela estava mesmo desolada… o pintor não apareceu por uns tempos porque faleceu o pai… andou um pouco perdido mas agora queria acabar os estudos, já fazia 3 anos que ele vivia ali já se tinha afeiçoado a ele … tínhamos uma semana para deixar o quarto…. perguntei se a podia incomodar de manhã cedo para tomar banho… decidi ficar a dormir lá aquela noite sozinha queria me despedir do quarto e dos bons momentos que ali tinha passado… já não sabia se regressaria aquele quarto as coisas com o P esfriaram um pouco… Madame Janine convidou me a fazer lhe companhia ao jantar…ficamos horas a conversar … contou me historias maravilhosas da sua vida …dos romances… … ficou solteira por opção … queria ser livre… só tinha pena de não ter alguém com quem conversar… regressei ao quarto… pela ultima vez ouvi os discos do pintor… cada musica fazia me reviver momentos passados com o P… as lágrimas rolaram pelo meu rosto sem que eu conseguisse parar… adormeci com o rosto molhado….
sexta-feira, 3 de abril de 2009
... O afastamento
quinta-feira, 26 de março de 2009
... Montada a cavalo
quinta-feira, 19 de março de 2009
... Fantasia
… Ele estava a olhar para mim, quando os nossos olhares se cruzaram ruborizei… invertemos os papeis era a vez dos homens serem vendados… saber que os lábios do M iam roçar novamente nos meus fez me ficar ansiosa… aquele ambiente de festa … de vinho… de jogos estava a deixar me um pouco confusa e atordoada… estava calor… e achava que tinha bebido demais… desde que conheci o P só pensava em sexo a toda a hora… e vivíamos esses momentos com muita intensidade e diversão ele preenchia me totalmente …e aquela curiosidade pelo M confundia me… o M foi o primeiro a ser vendado … quando ele ia na segunda mulher começou a chover… confusão geral… era tudo a correr a tentar salvar as comidas e bebidas para dentro de casa, a chuva ficou cada vez mais forte … depois de se ter guardado o essencial voltei para fora sozinha… eu fervia por dento e por fora … precisava de arrefecer… levantei o rosto e os braços e entreguei me à chuva… o meu vestido ficou colado ao corpo evidenciando as saliências mas recônditas o P veio ter comigo e entregou se também à chuva depois abraçou me... beijou me de uma maneira tão intensa que me fez gemer ... senti o seu sexo a ganhar força ... não consegui pensar em mais nada... desapertei as calças dele com alguma ansiedade e dificuldade ...estava-mos encharcados... a chuva não parava... quando o soltei ele gemeu ... sem parar de me beijar encaminhou me até à arvore mais próxima... levantou me o vestido...pegou em mim ao colo... afastou a minha cueca... e entrou deliciosamente em mim... ambos estava-mos ansiosos e desejosos... e rapidamente chegamos ao êxtase... o P continuou a dar me pequenos beijos rápidos na boca... ainda não estava-mos saciados... perguntou me se eu queria ir para o quarto respondi que sim... quando ele me colocou no chão olhei para a porta de casa o M estava encostado não sei se ele nos viu onde estávamos era escuro. Quando passamos por ele evitei o seu olhar, dentro de casa havia grande animação, um dos homens estava a tentar fazer streep tease, e os restantes já não aguentavam de tanto rir…eu tremia de frio … fomos até ao quarto… tiramos aquela roupa molhada… o P enxugou o meu cabelo e o meu corpo… fechei os olhos… pedi lhe para me pôr uma venda… depois senti o calor da sua boca perto da minha mas não me tocou… apertei os meus lábios e movimentei os como se me beijasse a mim mesma, enquanto a sua boca me aquecia o corpo gelado com o seu calor, de vez em quando tocava me com a língua… depois com os dedos… nunca sabia onde ele me ia tocar… aquela espera punha em sobressalto… e sem pensar a fantasia chegou… imaginei o M a chegar por trás e a encostar se a mim … enquanto o P acariciava o meu ventre… este simples pensamento proporcionou me um subtil orgasmo que não passou despercebido ao P que gemeu de seguida …ergueu se e abraçou me … depois começou a percorrer os meus ombros.., desceu lentamente pelas costas demorou se nas minhas nádegas dando me leves dentadinhas e o M apareceu novamente mas pela frente… o seu olhar percorria o meu corpo… as suas mãos seguraram os meus seios e foram descendo… e sem parar de fixar o meu olhar deslizou as suas mãos até ao meu sexo… instintivamente levei até la as minhas mãos e pressionei o meu clítoris… arquei o corpo… outro pequeno orgasmo… o P estava a ficar louco com os meus pequenos momentos de prazer… tentou aguentar o mais que pode… entre carícias dele e as imagens do M que iam aparecendo e desaparecendo fui brindada por cinco deliciosos momentos… por fim o P beijou me … colocou o seu sexo entre as minhas coxas… continuou a beijar me intensamente… apertei as coxas… nossos corpos baloiçavam em ritmo acelerado… nossas bocas devoravam se… e nossos fluidos se soltaram
quarta-feira, 18 de março de 2009
... De olhos vendados
sexta-feira, 13 de março de 2009
... 101 posições
terça-feira, 10 de março de 2009
... No cinema
… voltamos para o centro de Paris, jantamos num pequeno “bistrot” e por fim fomos ao cinema … o filme já tinha sido exibido há alguns anos atrás, mas continuava a ser sucesso de bilheteira … Emmanuelle… a meio do filme já estava a ser insuportável ficar naquele cinema, eu estava adorar o filme, mas naquela penumbra com um filme tão envolvente… com o P colado ao meu lado… eu já trepava pelas paredes… sentia o meu corpo a ferver por dentro…comecei a ficar irrequieta… com as mãos transpiradas… movimentava os lábios ora ferrando os ora lambendo os… olhei para o P ele estava constantemente a alçar a perna ora para um lado ora para o outro… também não parava na cadeira… em condições normais já éramos quentes que chegasse na presença um do outro com aquele filme já estávamos a pegar fogo… que ideia foi a dele me levar a ver aquele filme… comecei a perder a concentração… o filme passou para segundo plano… apetecia me sentar no colo do P e saciar me à frente de toda a gente… mas ficou só a ideia não tinha coragem para tanto… olho para o homem do meu lado esquerdo … estava com as mãos nos bolsos… com movimentos muito agitados… foi a gota de agua peguei no meu saco coloquei o no meu colo… discretamente deslizei a minha mão por baixo do saco e acariciei –me por cima da roupa… foi uma orgasmo mansinho… suave… mas acalmou um pouco a minha inquietação… o P ficou ainda mais nervoso… começou a respirar fundo… de vez em quando passava a mão discretamente pelo seu sexo como para o acalmar… o volume era bem visível… o feitiço virou se contra o feiticeiro ele queria me atiçar e foi ele que se queimou… consegui ver o filme até ao fim ele nem por isso… é como quando temos aquela vontade enorme de ir a casa de banho e não podemos, já não se consegue raciocinar… quando saímos do cinema ele queixou se de dores nas virilhas… eu desatei a rir às gargalhadas… em passo apressado dirigiu se ao carro… fomos em silencio todo o caminho até ao nosso quarto…. mal entramos nele… encosta me à porta … afasta me as cuecas e entra em mim furioso… em poucos segundos soltou a sua tensão… depois de se acalmar beijou me …docemente… despiu me … tínhamos toda a noite por nossa conta