sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

... Sono profundo





… durante o jantar lembrei lhe que era necessário avisar o Sr. Administrador do seu estado, era necessário assinar alguns documentos importantes, com a mão naquele estado o P não o podia fazer… o seu maxilar contraiu-se … deve se ter lembrado da ultima discussão que teve com o pai … não devia estar com vontade de lhe falar pelo menos para já, eu disse lhe que não me importava de ser eu a comunicar … ele sorriu e beijou me … continuamos a falar de trabalho… quando acabamos de jantar liguei para Reims , foi o M que atendeu… reconheceu a minha voz… senti que ele ficou agitado e animado por me ouvir … o pai não estava, ele e Dona L foram convidados para jantar com uns amigos, expliquei lhe a situação do irmão e que era urgente o Sr. Administrador assinar uns documentos … depois de desligar … vieram me ao pensamento fragmentos de momentos íntimos que partilhei com o M, momentos já passados, uma página que virei e ficou devidamente arrumada na minha caixinha de memórias, mas para ele ainda não passou... senti... pelo tremor da voz dele, teria de evitar a sua presença para não o magoar... senti me exausta … o P também… fomos nos deitar bem juntinhos e só acordamos assustados com o despertador… andamos os dois atarantados a tentar encontrar aquela máquina infernal para a fazer calar e… demos uma cabeçada um no outro … e aquele toque não parava … quando finalmente se calou.. gritou o P... desligou o com a mão errada… arrepiou me só de pensar na dor que ele sentiu… mas depois só me dava vontade de rir das figuras que fizemos … e não consegui parar de rir… ele aproximou se de mim com ar ameaçador … e eu só ria ainda mais … com um braço enlaçou me pela cintura … levou me até à parede, prendeu me as pernas entre as suas coxas … olhou bem nos meus olhos … o seu olhar ficou com um brilho que eu conhecia bem … malicioso … quando ele me beijou o pescoço… e a sua mão acariciou os meus seios… o meu riso ficou mais calmo… aliás parou… e comecei a deleitar me com as suas carícias… cerrei os olhos… o meu corpo estemecia … ele sabia onde me tocar… aqueceu me… incendiou me e parou… dizendo que estava na hora de ir trabalhar… fiquei furiosa já não era a primeira vez que ele interrompia de propósito, ele adorava fazer isso … eu até podia me tocar e me satisfazer à frente dele … mas entrei no jogo dele… apalpei o… estava duro… portanto tanto excitado quanto eu … o dia ia ser animado… quem conseguiria aguentar mais tempo a excitação? Vestimos nos e fomos para o escritório… fomos em silêncio… e com um sorriso nos lábios … cada um ia a pensar na estratégia para provocar o outro…

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

... Loucuras





… O gosto a salgado foi diminuindo mas o beijo foi intensificando … a respiração ruidosa… o desejo crescente… apertamos o abraço… eu gemeu… não de prazer … mas de dor… esqueci que ele estava magoado na mão… arrepiei me só de imaginar a dor que ele sentiu… ele sorriu tentando acalmar a minha aflição… distanciei me dele e quis saber como se tinha magoado… esmurrou a parede zangado com ele próprio por ter gritado comigo no escritório… que loucura… senti me tão mal… não ia poder mexer a mão durante um mês… almoçamos… eu tinha de ir para o escritório à tarde , ele teria de ficar… fui à farmácia comprar os analgésicos que ele esqueceu quando saiu do hospital… obriguei o a tomar os comprimidos e fui trabalhar… quando cheguei ao 12 º piso já lá estava o meu antigo chefe um pouco zangado havia muito trabalho a fazer… depois de lhe explicar onde fui na hora do almoço riu-se com ar um pouco malicioso… fiquei ansiosa o resto da tarde só pensava no P … foi com alivio que vi a hora da saída chegar… fui às compras o P não tinha nada em casa para jantar… passei por casa para pegar nas minhas roupas… e fui ter com ele … recebeu me com um lindo sorriso e um doce e longo beijo desta vez tive o cuidado de me distanciar dele… depois de preparar o jantar decidi que ele tinha de tomar um banho… envolvi a mão dele com um plástico… despi o… ele deixava se conduzir… despi me… ele com ar divertido… eu muito séria no meu papel de enfermeira… passei lhe a água suavemente pelo corpo… depois ensaboei o … sentir o seu corpo estremecer ao meu toque fez me engolir em seco… concentrei me na minha tarefa… estava a ser difícil … o seu corpo reagia visivelmente… ele queria me tocar… demovi o … quando terminei de o lavar o membro dele estava completamente erecto… não resisti … baixei me… beijei o … acariciei o… deixei o passear na minha boca e... saboreei o seu néctar … fiquei excitada… mais uma vez não deixei que ele me tocasse… toquei me eu… e sob o seu olhar gemi de prazer… ele ficou novamente erecto … ajudei o a limpar se … estava na hora de cortar barba… a ideia me ver de gillete na mão não lhe agradou muito mas convenci o … continuávamos nus… sentei o numa cadeira… sentei me ao colo dele… e comecei a deslizar a lamina pelo seu rosto… perdeu a tesão… eu mordia o riso… tentando me concentrar nesta árdua tarefa … barba muito rija… para se sentir melhor ele ia me dando orientações … mas eu não precisava… eu já tinha apreciado muitas vezes o meu pai a fazer a barba … sabia como fazer… ele continuava tenso… parei um pouco…acariciei o seu membro que não demorou a reagir … fiz lo entrar em mim… e ficamos assim quietos … continuei o meu trabalho… fazendo um esforço para não baloiçar… assim tão perto dele era mais difícil… mas acabei … só lhe fiz dois cortes… pequeninos… limpei lhe a cara e passei os meus lábios por aquela pele macia… beijamos nos intensamente… e tendo o cuidado para não lhe tocar na mão …comecei a baloiçar no seu colo… até explodirmos em uníssono… de seguida fomos jantar…

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

... Emoções





… Saí dali sem rumo certo … todo o meu corpo tremia… sentia uma carga energética dentro de mim que precisava de ser consumida… e caminhei… caminhei sem destino… com passo zangado… pensamentos furiosos… por momentos dei por mim a falar sozinha em voz alta… não sei quanto tempo caminhei … só parei quando fui vencida pelo cansaço e pela fome… já me sentia mais calma… olhei em redor para me localizar… estava parada em frente ao aubergue onde estive com ele … o meu coração disparou… o meu pensamento foi povoado por belos momentos vividos com este homem… foram muitos e sempre tão intensos… já estava com saudades de sentir os seus braços à minha volta… de sentir a sua boca roçando na minha… o seu cheiro … o seu olhar que me despia… este homem punha me louca… uma dor no estômago lembrou me que precisava comer qualquer coisa … parei numa esplanada … uma voz familiar chamou por mim… era Madame Janine, a dona do quarto do pintor… mais recordações que me emocionaram… mas foi bom encontrar la... sempre bem disposta... conversa agradável… tinha historias divertidas da sua juventude… com homens claro… quando me despedi dela fiquei com vontade de ver o P … mas achei que não era boa altura para regressar ao trabalho … eu tinha o rejeitado de manhã … era melhor dar um tempo … no dia seguinte regressei ao trabalho… ia um pouco apreensiva não sabia que reacção ele ia ter… o escritório estava vazio… os processos que ele atirou pelo ar continuavam pelo chão… comecei a pôr os processos em ordem … fiquei sem saber o que fazer com as sucessivas chamadas telefónicas que esperavam por uma resposta dele… tive de recorrer ao meu antigo chefe do piso 8… gelei quando ele me informou que o P teve de ir ao hospital no dia anterior… tinha uma fractura na mão… ele não podia conduzir… fiquei confusa … que teria acontecido… já não ouvia mais nada… desliguei o telefone sem pensar bem no que estava que fazer… assustei me quando o telefone voltou a tocar… era o meu chefe do piso 8 a reclamar porque desliguei o telefone… e lá me foi dando as instruções que eu precisava… foi difícil me concentrar no trabalho… imaginei o só naquela imensa casa… sem comer… certamente com dores… reparei que as chaves do carro dele estavam em cima da secretária… queria dizer que o carro dele estaria lá em baixo… uma onda de alegria me invadiu… comecei a trabalhar com outro animo… quando chegou a hora do almoço… peguei nas chaves do carro dele… fui comprar o almoço para ele e para mim… e arranquei direcção à casa dele… foi com tremor e com o coração aos saltos que toquei à campainha … ninguém atendeu… premi mais uma vez o botão mas desta vez não despeguei o dedo… ouvi o a barafustar do outro lado da porta … sorri de alivio… abriu a porta e parou estupefacto … ele tentava falar mas as palavras não saíam… os meus olhos ficaram húmidos perante a visão daquele rosto em sofrimento e em desespero… entrei … ele continuava desorientado… fechei a porta… aproximei a minha boca à dele e beijei o com doçura … senti um gosto salgado … eram as suas lágrimas … que se juntaram às minhas…

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

... Raiva





… Nos restantes dias da semana não voltamos a tomar banho juntos… nem fizemos mais amor… no escritório o trabalho era muito, não havia pausas … o P andava frenético … imparável … nem se lembrava das horas do almoço nem das horas de saída… só relaxava na hora do jantar… sempre tardia… ele fazia questão de ser ele a cozinhar … eu ficava preguiçosamente a apreciar os seus gestos … a mestria com que ele cortava os legumes… a comida preferida dele só podia ser italiana… ele também não sabia cozinhar mais nada … mas fiquei a gostar… não me cansava de admirar o seu rosto… a sua boca… aquelas mãos… mas estava decidida a não o provocar… passávamos o serão a ver fotos de família … entretanto chegou o fim de semana o P tinha de voltar a Reims para trazer o pai de volta … não me apeteceu ir com ele… queria estar com a minha amiga E … dançar um pouco… estava a precisar de extravasar… de rir muito e consegui me divertir imenso mas claro que tive de me sujeitar ao interrogatório da E… “quem é P ?” …”como o conheceste ?” … “vais para Itália com ele ?” tive de omitir alguns pormenores, mas estava mesmo a precisar de falar um pouco com ela para me sentir mais leve… Na segunda feira a seguir entrei no escritório leve … solta… sorridente… estranhei a Dona L ainda não estar … o P já estava a trabalhar… a barba por fazer… estremeci … ficava lhe bem… sobressaía-lhe os lábios… humedeci os meus … estava com uma vontade enorme de me atirar nos seus braços… mas ele nem me olhou e estava com ar zangado… deve ter corrido mal o fim de semana… iniciamos o trabalho… ele estava demasiado tenso… um pouco rouco… lembrei me das correcções que o Sr administrador fez a certos processos e informei o … olhou para mim e explodiu… estava possesso… nunca o tinha visto tão zangado … nem quando a mãe faleceu… descarregou em mim toda a raiva acumulada porque tinha percebido o estratagema do pai para o convencer a ficar a gerir a empresa… sentia se encurralado entre a vontade de seguir o seu sonho e o amor que sentia pelo pai preocupado com o futuro da empresa… três filhos e todos eles viraram as costas à empresa… mas eu não tinha culpa de nada e não estava disposta a ouvir os desabafos dele daquela maneira… não daquela maneira… atirou os processos que pousei em cima da secretaria pelo ar… virei costas… fui ao meu gabinete … peguei nas minhas coisas com intenção de sair dali rapidamente, eu tremia de raiva não estava em condições de trabalhar … pelo menos naquele dia … quando ele se apercebeu que eu ia embora barrou me a passagem… desviei me mas ele não desistiu prendeu me contra a parede… senti me esmagada … tentou me beijar a força… desviei a boca… estava demasiado zangada para que a sua proximidade exercesse o efeito habitual em mim… aquela barba que momentos antes achei atractiva ... picava-me o rosto... debati me para me soltar ... estava a ser difícil … ele não desistia… eu não estava disposta a ceder… a força dele era superior à minha… tive de mudar de procedimento… sem intenção ele já me estava a magoar… e eu estava com vontade de o esbofetear … de lhe atirar com qualquer coisa a cabeça mas … parei de lutar… fiquei estática… ele beijou me ferozmente… não correspondi… a suas mãos percorriam o meu corpo com alguma pressão… eu continuava fria … sem um estremecimento… sem um sinal de calor… sentia me um corpo morto… finalmente ele percebeu… parou incrédulo… olhar confuso… pediu desculpa… não lhe respondi… virei costas e fui embora… quando cheguei ao elevador… relaxei … o meu corpo começou a tremer e as lágrimas rolaram descontroladamente pelo meu rosto... eu queria ser amada com paixão ... não com raiva...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

... O colo





… Saímos da casa de banho com as toalhas a cobrir os nossos corpos … o P abraçou me por tràs... aproximou a sua boca ao meu ouvido e perguntou se podia dormir na minha cama … queria adormecer encostado a mim e sentir o meu cheiro… nesse preciso momento tinham chegado ao primeiro piso o Sr. Administrador mais os convidados que iriam passar lá noite, não pude disfarçar o rubor que invadiu a minha face com todos aqueles olhares divertidos focados em nós... principalmente o olhar de satisfação do Sr. Administrador convencido que o plano dele tinha resultado… o P hesitou mas fiz lhe sinal que podia entrar no meu quarto… trocamos alguns beijos aconcheguei me a ele e adormeci imediatamente… estava cansada … foram muitas emoções fortes vividas nos últimos dias… quando acordei o P já não estava na minha cama … já era quase meio dia, dei um pulo da cama e vesti me a correr… estavam todos no alpendre…menos o P e o Sr administrador… senti os olhares maliciosos… deviam estar a imaginar eu e o P nas mais rebuscadas posições, mal eles sabiam que eu dormi toda a noite como uma pedra... entretanto o P chama por mim… o pai decidiu ficar uma semana com dona L. naquela casa, o P ficaria de novo à frente da empresa e eu teria de substituir Dona L… mais um estrategema do Sr. Administrador para eu e o P ficarmos mais próximos… anotei todas as recomendações de Dona L sobre os assuntos da empresa, a seguir ao almoço preparamos nos para a viagem , despedi me do M com tranquilidade a minha curiosidade em relação a ele já estava satisfeita, a sua presença já não me excitava … todos os meus sentidos voltaram a ficar centrados no P… a nossa química era perfeita … perfeita demais para durar para sempre… mais uma vez neguei olhar para o futuro só queria viver o presente… a viagem foi tranquila… paramos em alguns sítios pitorescos para apreciar a paisagem… deixou me casa … demorou alguns minutos a partir como se me quisesse pedir algo e não tivesse coragem… não reflecti e deixei o seguir viagem. Foi um fim de semana muito intenso sentia me exausta. No dia seguinte foi estranho entrar no elevador que me levaria ao 12º piso, lembrei me da primeira vez que vi o P … fechei os olhos e enquanto era transportada revivi aquelas sensações maravilhosas que ele me fez sentir … foi a suspirar que entrei no escritório o P já lá estava, sorriu quando me viu mas senti o abatido, começou logo a falar de trabalho… só paramos para almoçar e à tarde voltamos a trabalhar com ritmo acelerado, ele estava frenético tive de lhe lembrar que já estava na hora de ir embora… percebi que algo se passava ... ele dormiu no escritório,... desde que a mãe faleceu foi a primeira vez que ele entrou em casa... não conseguiu ficar lá sozinho… perguntei se queria que eu ficasse a dormir com ele enquanto o pai estivesse em Reims… não precisei de ouvir a resposta, o brilho do seu olhar disse tudo. Os meus pais já se estavam a queixar de nunca me verem em casa .... sempre preocupados com a falta de descanso e a minha magreza… eu entrava acelerada dava lhes muitos beijos e abraços e saía a correr… fiquei uma semana em casa do P … nos primeiros dias evitamos a casa de banho onde encontramos a mãe dele caída sem sentidos... até a mim me fazia confusão, mas a casa de banho do piso 0 era minúscula para fazermos amor e quase sempre acabava em risada e alguns acessórios partidos eu ainda continuava com o período… a meio da semana decidimos utilizar a outra casa de banho… estávamos um pouco constrangidos ... a imagem do corpo inerte da mãe dele não nos saía da cabeça... demoramos algum tempo a tocarmos nos… ele não conseguiu a erecção … beijei o com toda a ternura possível … nessa noite não fui eu que dormiu no colo dele … foi ele que dormiu no meu…

quinta-feira, 30 de julho de 2009

... À flor da pele




… Os convidados eram amigos de longa data do Sr. Administrador e Dona L… estavam ligados a vinicultura… o assunto discutido à mesa só podia ser sobre as colheitas… fiquei a saber pela primeira vez o que motivava o P a ir para Itália, ele queria se dedicar à vinicultura … os terrenos pertenceram ao seu bisavô, segundo ele era uma boa casta mas o bisavô teve que desistir por razões politicas na época do Mussolini, teve de abandonar o país e o P sentiu o apelo para seguir as pisadas do bisavô… fiquei triste… pensativa … por uns momentos abstrai me daquelas conversas … só via os rostos… a Dona L e Sr. Administrador com semblante triste… o P muito empolgado a falar no seu projecto com os convidados… o M estava calado… ora olhava para o irmão ora olhava para mim… travava uma luta entre o amor que sentia pelo irmão e o desejo que sentia por mim… eu … sentia me embriagada… mesmo sem beber… levantei me da mesa precisava tomar ar… saí para o exterior… para o silencio da noite… algum tempo depois senti alguém perto de mim… era Dona L…. sentiu a minha tristeza … queria saber o que eu sentia pelo P. … não soube o que responder… falamos sobre o plano do Sr. Administrador para convencer o P. a ficar… avisei Dona L. que nunca forçaria o P a desistir do seu sonho… só nos conhecíamos há menos de dois meses o que estava acontecer entre nós era muito bom mas podia ser passageiro… eu não queria pensar no futuro… só queria viver o momento… se a conversa à mesa me entristeceu a conversa com Dona L. não foi melhor… ficamos um pouco em silencio que foi interrompido pelo P que nos veio chamar… tinham decidido jogar bilhar… Dona L seguiu à frente … o P atrasou o passo e beijou me longamente… senti o calor da sua mão no meu seio… seguimos para um subterrâneo da casa que eu desconhecia, foi uma divisão que criaram no tempo da invasão alemã , onde escondiam “les partisans” os elementos da resistência francesa contra os nazis, essa divisão foi transformada em salão de jogos… no centro do salão estava uma mesa de bilhar… nunca tinha jogado… o Sr. administrador tratou logo de formar pares … e incumbiu o P de me ensinar a jogar… e claro aquela cabecinha do P ficou logo com ideias… ele sabia que as minhas costas eram um ponto erógeno muito forte… um leve toque nas costas conseguia me dar mais prazer que um toque nos seios… e quanto mais leve era o toque mais louca de desejo eu ficava… um simples sopro me fazia estremecer… com o pretexto de me ensinar a jogar ele usou e abusou discretamente desses toques que me punham ao rubro… mesmo os toques por cima da roupa me provocavam… para mim estava a ser mais difícil o provocar… mas sempre que ele se aproximava de mim por traz desde que o ângulo me protegesse da visão dos outros eu tocava lhe no sexo… eu adorava estes jogos de provocação… sozinhos ou com gente por perto eram sempre excitantes… era um jogo de resistência … quase sempre ficávamos empatados… e eu humedecia … aliás comecei a achar que estava demasiado húmida… mais que o habitual… decidi ir a casa de banho… estava com o período… nem me lembrei que estava na altura de vir, e como preparei o saco a correr nem vim preparada para tal… tive que improvisar… já não ia haver a desejada noite de amor com P… em quinze dias só fizemos uma vez no prado à tarde como aperitivo a prever uma longa noite só para nós… depois da decepção a minha mente perversa começou a funcionar... o P ainda não sabia … ele ia continuar a provocar me … e eu ia tentar o provocar ainda mais… e na hora de ficarmos sós … iríamos cada um para o seu quarto… senti que fiquei com um sorriso maquiavélico… regressei ao salão estavam à minha espera , era a minha vez de jogar… estava a participar em dois jogos… o do bilhar e o da sedução… íamos ficar os dois sedentos e sem nos podermos saciar … mas era mais forte que eu … sempre que havia oportunidade… continuava a provocar o P com mais intensidade… ele também não perdia uma… acho que o jogo ficou tão intenso que nos esquecíamos que estávamos acompanhados… já estávamos no ponto em que se ficássemos sozinhos iríamos cair nos braços um do outro com fúria… claro que perdemos todos os jogos de bilhar… a nossa concentração estava noutro jogo… até que ele me disse ao ouvido: “ vamos sair daqui ?” aproveitei para falar discretamente à Dona L sobre o período, prontificou-se logo a sair comigo do salão para me ajudar … depois dirigi me para o meu quarto … fiquei à espera dele … eu sabia que ele vinha… estava excitadíssima e ao mesmo tempo divertida … ele entrou feito louco abraçou se a mim … beijamos nos com loucura … sedentos… as nossas mãos frenéticas passeavam por cima da roupa… quando a mão dele me ia arrancar as cuecas segurei a … olhou para mim sem perceber … aproximei a minha boca do seu ouvido e disse lhe baixinho que estava com o período… ele sentia se a explodir de desejo… andou para a frente a para trás … inquieto… o volume do seu sexo era bem visível através das calças … eu mordia os lábios para não rir .. mas toda eu tremia de excitação … como eu desejava aquele homem… encostei me a ele… beijei o … deixei que a minha boca percorresse o seu pescoço… o seu peito … fui descendo … libertei o eu sexo mais duro que nunca… saboreei o … ele interrompe… queria entrar em mim … precisava de me sentir … compôs se… pega na minha mão e leva me até a casa de banho… entre beijos sedentos fomos tirando a roupa… encaminhamos nos até ao chuveiro… e tocamos nos sem receios… sem pudores… senti tudo com maior intensidade… entrou em mim mais desejoso que nunca … e delirei intensamente … senti naquele momento que ele era importante para mim… nossos fluidos misturam –se na agua corrente com alguma cor…

quarta-feira, 22 de julho de 2009

... O cio




… Fiquei mais um pouco à entrada de casa… dei um tempo para eles tomarem banho … tínhamos de partilhar a mesma casa de banho… e eu não queria ficar muito perto deles… entretanto subi para o primeiro piso… a casa de banho ainda estava ocupada… entrei no meu quarto e fui logo agarrada pelo M…. ainda estava molhado do banho gotas de agua escorriam do seu cabelo… aquele contraste frio quente arrepiou me… estremeci… eu já não pensava em mais nada… precisava de aliviar o fogo que me queimava… correspondi aos seus beijos e às carícias frenéticas … a toalha que o cobria caiu e senti o seu sexo bem duro no meu ventre… estávamos demasiado acesos para preliminares… era urgente a satisfação imediata… estávamos sedentos e esfomeados … ele pegou me ao colo … entrou em mim… abracei o pela cintura com as minhas pernas … agarrou me a cabeça e enquanto me beijava com fúria as suas ancas iam de encontro às minhas como um mar revolto contra as rochas… gememos em uníssono tentado abafar o ruído mordendo os lábios… os nossos corações pareciam tambores e ficaram mais acelerados ainda quando ouvimos a porta da casa de banho abrir era o P…. fui a correr fechar a porta do quarto à chave… ele era bem capaz de entrar no meu quarto só para me provocar … em que loucura eu estava metida… desde que conheci o P sentia me um animal com cio permanente e como se isso não bastasse o irmão dele também tinha que mexer comigo… esta situação já me estava a preocupar … durante anos fiquei indiferente a todos os homens que me abordavam e agora tinha de me interessar logo por dois irmãos… eu tremia sentada no chão… encostada a porta… e senti o P a mexer discretamente na maçaneta da porta… ele queria me apanhar de surpresa… o M. olhava para mim também preocupado… pedi lhe para manter distancia de mim enquanto estivéssemos juntos naquela casa … eu não sabia como me ia aguentar mais um dia naquela casa naquele clima … demos um tempo para o P entrar no quarto dele … espreitei para o corredor … dei sinal para o M. sair… de seguida fui tomar banho… fiquei um longo momento a sentir a agua a cair no corpo… e a reviver os acontecimentos daquele dia que ainda não tinha terminado… ri ao lembrar me quando rebolei no prado com o P… fiquei séria quando revivi os momentos amorosos de Dona L com o Sr. Administrador… e fiquei preocupada porque mais uns segundos e o P dava comigo e com o irmão enrolados… continuei debaixo de agua como se isso bastasse para limpar a memória… mas não me tranquilizava… sentia me exausta … dirigi me ao meu quarto enrolada na toalha… atirei me para cima da cama e sem dar por ela adormeci… não sei que tempo decorreu… só sei que fui despertando com pequenas comichões por varias partes do corpo… eu sacudia os braços e mexia o corpo como que para sacudir algum mosquito… depois essa comichão concentrou se nas minhas coxas bem perto do meu sexo … já não era bem comichão mas uma sensação muito boa que me começava a excitar… o meu corpo ondulava com o prazer que estava a sentir… então uma boca se aproximou da minha roçou nos meus lábios e me despertou de vez… era o P… riu se e mostrou me uma pena de pássaro … depois tranquilamente passou a pena pelo meu rosto e disse que estavam todos a minha espera para jantar… dei um pulo da cama e fui me vestir à pressa … olhei para o espelho o meu cabelo estava horrível deitei me com ele molhado ficou todo levantado… voltei à casa de banho molhei novamente o cabelo e fiz um rabo de cavalo e tudo isto sobre o olhar atento do P que se divertia da minha azafama… sentia me afogueada com toda esta correria… quando cheguei à mesa acompanhada pelo P vi que haviam mais convidados senti me incomodada porque estavam a minha espera para servir o jantar… como se isso não bastasse para me pôr nervosa fiquei sentada entre o Sr. Administrador e o P e com o M em frente… sentia as mãos a tremer… e saber que o P ia me provocar menos tranquilidade me dava…

sexta-feira, 17 de julho de 2009

... Apreciando...





… Acompanhei o P até a estrebaria … beijou me longamente depois montou o cavalo e partiu em direcção às vinhas…adoraria ir vindimar mas era demasiado desgastante estar na presença dos dois irmãos… o M já não me olhava discretamente como fazia naquele fim de semana que nos conhecemos… desde que fizemos amor no escritório, no dia do funeral da mãe do P, ele não conseguia ser discreto … eu tinha receio que o P percebesse … eu não queria que eles se aborrecessem por minha causa… eu não devia ter vindo com o Sr Administrador e Dona L… absorta nos meus pensamentos dirigi me à traseira da casa onde almoçamos, à procura de um lugar fresco … ouvi o Sr. Administrador a falar de mim… parei curiosa a tentar perceber o assunto… fiquei gelada quando percebi … o Sr. Administrador estava a utilizar todos os meios ao seu alcance para convencer o P a desistir de ir trabalhar para Itália e ficar a liderar a empresa e eu fazia parte desse plano … ele estava esperançado que o P se apaixonasse por mim… ele não fazia a mínima ideia que nós já estávamos envolvidos… a Dona L guardou segredo e percebi um riso disfarçado dela … e se o P se apaixonasse mesmo por mim? e me pedisse para eu ir para Itália com ele? e se eu aceitasse? lá se ia o plano do Sr. Administrador por água abaixo… se ele se aperceber que há qualquer coisa entre nós de certeza que me vai pedir para o convencer a ficar em França… isso eu nunca faria… tinha de me distanciar do P na presença do Sr. Administrador. Mesmo assim fiquei com pena dele… a sua intenção era finalmente vir viver com Dona L para esta casa onde o M morava e deixar a empresa… se o P não ficar a empresa será vendida… depois de ouvir esta conversa voltei para trás … procurei um lugar fresco dentro de casa e sentei me a ler um livro… não sei bem ao fim de quanto tempo… ouvi respirares ofegantes e gemidos sensuais perto de mim… levantei ligeiramente a cabeça e vi o Sr. Administrador e Dona L a beijarem se e a acariciarem se… devem ter pensado que eu fui para as vindimas… escondi me mais um pouco … não ousei os interromper … evitei olhar … incomodou me estar a invadir a privacidade deles… mesmo que de forma involuntária… desejava com todas as forças para que eles não me descobrissem… a excitação deles contagiava me … as vezes olhava na direcção deles… que energia que eles ainda tinham … no meu campo de visão só conseguia ver o corpo dele… ainda tinha um corpo interessante … fazia me lembrar o P… e a minha mente ficou povoada com as nossas sessões de sexo no escritório… humedeci… fiquei completamente excitada… e eles nunca mais paravam… estavam a matar saudades já não estavam juntos desde que ele viajara e fora obrigado a regressar por causa da mãe do P… esta imagem dos dois estava a pôr me doida… eu já não conseguia ficar quieta… finalmente acabaram … mas nunca mais se iam embora… a minha única saída era passar por eles… mais uns beijinhos …. mais umas palavras amorosas… e eu a desesperar… acabaram por subir ao primeiro andar… quando tive a certeza que não seria vista saí rapidamente para fora de casa… sentia um desejo incontrolável de fazer amor … sentia me a queimar por dentro… andei sem rumo pelas redondezas só regressei a casa quando avistei ao longe os cavalos do P e do M… chegamos quase ao mesmo tempo… se eu já estava em chamas o olhar dos dois ateou ainda mais o fogo… e isso devia ser bem visível no meu rosto… no meu olhar… porque o P. já me conhecia bem… e eu percebi o seu olhar… se naquele preciso momento os dois me agarrassem eu não iria conseguir resistir… o M passou por mim ... apertou o maxilar e seguiu ... o P veio por trás de mim colocou as mãos na minha cintura... beijou me o pescoço... estremeci... passou os labios pelas minhas costas ... fiquei com as pernas bambas... deixou me ali atordoada... e seguiu... ele sentiu que eu estava em chamas ... ia se vingar por eu lhe ter metido o pé entre pernas na hora do almoço... iria me provocar toda a noite... só esperava que o Sr. administrador não percebesse...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

... No Prado







… Quando regressei o P e o M já tinha chegado… avistei os ao longe… os meus batimentos cardíacos pareciam tambores… fiquei com um nó na garganta quando me apercebi que os dois já me tinham avistado e não paravam de olhar na minha direcção… tentei disfarçar o meu nervosismo olhando para a paisagem … mexendo numa planta ou outra evitando olhar na direcção deles… não pude evitar a aproximação estavam mesmo na porta da entrada… o P estava mais moreno… uma semana ao ar livre fez realçar o seu aspecto latino… tinha o rosto e o peito brilhantes do suor … estava mesmo muito quente … que vontade que eu tinha de o abraçar… beijar… de o cheirar … fazer amor ali naquele exacto momento, sentir lhe a pele salgada… mas tentei me manter fria… limitei me a dizer bom dia sem os cumprimentar com os tradicionais quatro beijos… falei do calor como que para justificar o rubor que sentia na minha face devido aos olhares persistentes dos dois… senti que a minha voz tremeu e ficou rouca do nervosismo … enfrentar o P ao fim de quinze dias ainda para mais na presença do M provocou em mim um caos emocional… felizmente chamaram para almoçar… aproveitei para escapar à presença deles com a desculpa de ir lavar as mãos… fechada na casa de banho soltei a pressão camuflada dentro de mim… tremi descontroladamente por uns minutos… respirei fundo… lavei o rosto… demorei um pouco para que todos se sentassem e eu ficasse bem longe dos dois… quando cheguei à mesa o único lugar livre era em frente ao P… e ao lado do M… de quem teria sido a ideia de reservar aquele espaço livre para mim… tinha de me concentrar no prato… estávamos a almoçar debaixo de um alpendre … daquele lado da casa já fazia sombra corria uma brisazinha suave... mas eu sentia me arder … o olhar do P queimava me … ele fazia questão de me pedir ou o pão ou o vinho ou a travessa só para me forçar a olhar para ele… mas eu evitava olhar directamente nos olhos … de vez em quando sentia o braço do M a roçar no meu… estremecia … ele também… não percebi se era acidental … a comida custava a passar na garganta… assustei me quando ouvi o Sr. Administrador a perguntar se eu não gostava da comida… gaguejei um pouco ao dizer que estava óptima mas que estava com pouco apetite… que raiva estava tudo a olhar para mim… o P tocou me na perna com o pé … o que fez com que eu o olhasse nos olhos… estava a divertir se com a situação… como ele gostava de me ver nervosa… isso fez com que eu ficasse zangada vinguei me na comida… limpei o prato todo e ainda fui buscar mais a travessa… quando me zangava conseguia ter aquela barreira no olhar que me protegia … comecei a olhar para ele com ar de desafio … olhei bem em redor para ver se alguém estava a olhar para mim principalmente o Sr. Administrador … estava entretido a falar com Dona L. … o M. falava com o seu vizinho de mesa… e eu aproveitei para meter o meu pé entre pernas do P… não com muita força… engasgou se … trinquei um pouco de pão para não desatar a rir as gargalhadas… depois de se recompor… fitou me com ar ameaçador… mas isso não me assustava embora eu soubesse que a vingança ia ser terrível … ia tentar manter distancia dele… bem comidos e bem bebidos a conversa estava animada alguns trabalhadores tinham almoçado na nossa mesa e começaram a contar algumas peripécias ao Sr, Administrador … o M aproveitou a distracção e pôs a mão dele na minha coxa… engoli em seco … fiquei perturbada ainda bem que o P estava distraído com a conversa… decidi me levantar da mesa … era desgastante conter aquela situação… o P seguiu me e disse que me queria mostrar qualquer coisa no campo… caminhamos por uns tempos em silêncio … um pouco constrangedor… desde do incidente com a mãe dele que não falavamos… quando chegamos a um prado lindíssimo com flores do campo que são as minhas preferidas… agarrou me pela cintura olhou bem nos meus olhos e disse que morria de saudades do meu cheiro… das minhas carícias …. dos meus beijos… e sofregamente nos entregamos com urgência … em pleno sol escaldante … ao ar livre … ao som da natureza… rebolamos … deliramos … depois ficamos inertes olhando um para o outro matando saudades … fomos despertados por uma cavalgada era o M a regressar para as vindimas … mas a vegetação escondeu nos… vestimo nos estava na hora de ele regressar para ajudar o irmão…

terça-feira, 7 de julho de 2009

... O olhar




… Estava com imensas saudades do P já há duas semanas que não o via… a presença do Sr. Administrador ajudava a lembrar me constantemente… eles eram muito parecidos… tinham o mesmo olhar penetrante… aquele olhar que nos invade o intimo e nos percorre em busca da porta onde escondemos o verdadeiro eu… com um olhar destes só temos duas opções ou desviar o olhar … ou deixar mo nos hipnotizar por ele… existe uma terceira opção uma luta de olhares criando uma barreira protectora mas comigo só funciona quando estou zangada ou quando odeio essa pessoa… quando amo ou quando gosto fico frágil e deixo que entre em mim… foi óptimo trabalhar com o Sr. Administrador… ainda não o conhecia bem… aprendi muito profissionalmente… devido à falta de experiência do P fizemos alguns erros que foram detectados pelo Sr. Administrador… orientou me com respeito e sabedoria de mestre… a minha admiração por ele foi crescendo dia após dia… o olhar dele não era um olhar de desejo… apesar de penetrante … nem eu o via dessa maneira … para mim era o meu chefe que merecia todo o meu respeito… mas ele não parava de me olhar como se me estivesse a ler… intrigava me essa leitura… no ultimo dia de trabalho dessa primeira semana com ele a Dona L veio falar comigo... ela e o Sr. Administrador iam passar o fim de semana a Reims e traziam o P de volta… pediram me para ir com eles… fiquei dividida entre a vontade de estar com o P e a vontade de não me encontrar mais com o M e muito menos estando os dois irmãos juntos… recusei… vi uma suplica no olhar dela … como ia explicar aquela mulher que me envolvi ao mesmo tempo com o filho e o enteado e que ia ser complicado estar novamente na presença dos dois… o Sr Administrador fazia muita questão que eu fosse… ela não sossegou enquanto não me convenceu… e lá fui eu… porque razão queria ele que eu fosse? Em que estaria este homem a pensar? Preparei as minhas coisas a correr como já vinha sendo habito… e saímos no sábado bem cedo … à medida que a distancia encurtava o meu coração aumentava o ritmo… tinha de arranjar forças para resistir aqueles homens… entrei um pouco em pânico teria de estar atenta ao Sr. Administrador algo me dizia que ele andava com alguma coisa em mente… quando chegamos nem o M nem o P estavam em casa … tinham ido para as vinhas… respirei um pouco de alivio… acalmei um pouco o meu nervosismo… indicaram me um quarto … vesti uma roupa mais leve … estava muito quente… ainda faltava uma hora para almoçar… decidi relaxar um pouco com uma caminhada pelas redondezas …

quinta-feira, 2 de julho de 2009

... Omissão ou mentira?


... Continuei no colo do M. durante algum tempo até os meus soluços acabarem e o meu corpo parar de estremecer… olhei nos seus olhos e beijei o com ternura … ele era um misto de satisfação e constrangimento… eu sabia que ele estava a pensar no irmão… tranquilizei o … eu não era propriedade de ninguém … apesar de tudo ter acontecido num momento em que eu me sentia frágil… intimamente eu já o desejava… não com a mesma intensidade que desejava o P. mas a curiosidade era grande e só não o fizemos em Reims porque ele não quis… já mais relaxada e consciente do momento senti vontade de o saborear melhor… os seus problemas de consciência ofereciam resistência mas a minha boca ia descendo e ele ia cedendo… mergulhei o seu sexo na minha boca… ele estremeceu … ficou húmido e escorregadio… suguei o … deslizei a língua bem lentamente … percorri cada milímetro daquele membro erecto e irrequieto… sentir o seu prazer a cada gesto meu… humedecia me … a minha tesão aumentava… e o seu membro cada vez mais duro… não aguentei e enquanto a minha boca o devorava … a minha mão foi acariciando o meu clítoris… impus o mesmo ritmo aos dois gestos… mas o meu orgasmo chegou primeiro… entreguei me aquele prazer não conseguindo conciliar o prazer dele… ele percebeu e rapidamente põe me de quatro entrando em mim ... fazendo me perpetuar o orgasmo… senti o gemer perto do meu ouvido ... esse som intensificou o meu prazer... quando descemos à terra beijamo nos longamente como se fosse uma despedida e prometemos não contar nada a ninguém … nunca… por causa do P … apesar de eu ser livre de fazer o que bem entendesse eles eram irmãos e podia ser motivo de discórdia entre eles … o M levou me a casa… era um bom conversador… em certos movimentos fazia me lembrar o P … tinham o mesmo jeito a franzir a testa… como o pai deles o Sr administrador… enquanto o olhar do P era tão intenso como o do pai… o olhar do M era idêntico ao da Dona L… cheguei a conclusão que eram os genes do Sr. Administrador que me faziam sentir esta atracção pelos dois irmãos… ainda bem que viviam em cidades diferentes ia ser muito complicado gerir este desejo pelos dois.
No dia seguinte quando chego ao piso 12 estava o Sr administrador a assumir o comando da empresa … Dona L informou que o P foi com o irmão para a quinta em Reims… durante uma semana…

terça-feira, 23 de junho de 2009

... A perda


…durante toda a semana não vi mais o P… não fui mais ao hospital ele já não precisava de mim … tinha o pai … a irmã e outros familiares que entretanto foram avisados… o estado clínico da sua mãe piorou e ao fim de uma semana faleceu… desde a ultima vez que estive com o P desliguei as emoções … só funcionava profissionalmente… ia sabendo o desenrolar dos acontecimentos pela Dona L ... o P só saía da beira da mãe para comer ou tomar banho… o Sr administrador voltou a controlar a empresa. No dia do funeral sentia me um pouco em baixo… apesar do controlo que a E fazia nas minhas refeições eu pouca vontade tinha de comer… vi o P abatido e mais magro… não ousei me aproximar estava rodeado de muita gente só quis que ele me visse para o caso de precisar de mim… senti um nó na garganta , senti uma vontade enorme de chorar mas as lágrimas não saiam... estavam presas … vejo a Dona L chegar como seu filho … o M… o meio irmão do P que conheci em Reims … cumprimentou me com os tradicionais quatro beijos bem demorados … depois abraçou me longamente… não reagi… não senti nada … continuei fria… dirigiu se ao irmão e abraçaram se… ficaram os dois com as lágrimas nos olhos… e eu continuava sem conseguir verter uma lágrima… No fim do funeral o P foi para casa com os seus familiares … Dona L sofria … morria de vontade de abraçar o homem da sua vida… o Sr administrador… mas ele acabava de enterrar a sua mulher legitima… o momento não era adequado embora os olhares dos dois já falassem tudo… disse lhe que podia ir para casa que eu fecharia o escritório por ela…. O M deixou a mãe em casa depois ofereceu se para me levar ao escritório… fomos em silencio no carro … continuamos em silencio no elevador… não me apetecia falar… ele não parava de me olhar… dentro do escritório encostou me a parede e beijou me como um louco … continuei fria… mas ele não parava … dizendo que eu não lhe saia da cabeça … que me queria … que me desejava… não ofereci resistência… mas não sentia nada como se estivesse anestesiada… deixei que ele me beijasse … me acariciasse … fechei os olhos precisava se sentir qualquer coisa … que algo em mim acordasse… enquanto me despia… a sua boca percorria o meu corpo… ele continuava sôfrego… sedento… ansioso… e teve o orgasmo antes de me penetrar... jorrando involuntariamente contra o meu ventre… o seu gemido despertou me … ele continuou a beijar me mais calmamente e eu comecei a ficar mais solta … o desejo começou a crescer… estava a precisar de mimos e aqueles estavam a saber muito bem… deixei me ir… entreguei me aquelas carícias… mas de olhos fechados… sempre… deixei me amar por aquela boca… aquelas mãos … aquele corpo colado ao meu… que me invadiu e me fez soltar as lágrimas… há muito presas… que explodiram junto com o prazer que aquele vulto me proporcionou… enquanto o M jorrava desta vez dentro de mim as minhas lágrimas continuavam a rolar descontroladamente pelo meu rosto que ele lambia e sorvia alternando com beijos no rosto…

quarta-feira, 17 de junho de 2009

... Sentimento de culpa


… Os dias que se seguiram foram angustiantes… o diagnostico era muito reservado … mesmo que ela ultrapassasse o coma as mazelas seriam imensas… dilacerava-me o coração ver o sofrimento do P. o sentimento de culpa perseguia o … eu não sabia como o aliviar desse peso… nada do que eu dissesse iria mudar o seu pensamento… a raiva dele assustava me … sempre de punho cerrado como se fosse esmurrar algo ou alguém a qualquer momento… eu queria lhe dar mimos compensar o seu sofrimento de alguma maneira… mas sentia que a minha presença lhe lembrava ainda mais a razão da sua dor… se não tivéssemos ignorado aquele barulho a mãe dele teria sido socorrida mais cedo e… talvez fosse mais fácil ela recuperar… já me estava a sentir culpada… não era justo… não podíamos prever que naquele momento de entrega total um ao outro, alguém estaria a precisar do nosso auxilio… sempre que ele olhava em minha direcção o seu olhar era neutro… indecifrável … arrepiava-me a ideia de ele me achar culpada… sentia me tão mal… passamos o sábado todo no hospital… os médicos aconselharam nos a ir embora ele nada podia fazer mas…ele não queria sair dali … não queria abandonar a mãe… não tive coragem de o deixar sozinho… o pai e a irmã estavam no estrangeiro… fiz lhe companhia pela noite dentro… acabamos por adormecer exaustos, sentados nas cadeiras … quando acordei ele estava debruçado sobre ela como à espera de um sinal … senti me fraca não consegui comer nada o dia todo… ele também não comeu nada mas senti o com uma energia inesgotável … era a raiva que o alimentava… mas eu estava a ficar sem forças … lembrei me de Dona L… liguei lhe … ela achou melhor avisar o Sr. Administrador e a sua filha e veio ter ao hospital… o P abraçou a… deixou que ela o confortasse… fiquei com os olhos húmidos mas as lágrimas ficaram presas porque ele não quis que eu o confortasse… que eu o abraçasse… deixei os e fui com a E para casa dela… tomei um banho quis chorar mas as lágrimas não saíam … tentei a muito custo comer alguma coisa … tentei conversar uma pouco com a minha amiga E mas não me sentia bem… regressei ao hospital …sugeri à Dona L que o levasse para casa eu ficava ali na vez dele…mas ele não aceitou … fiquei com ele novamente toda a noite … segunda feira de manhã acordei cedo com dores no pescoço, ele já estava perto da mãe … aproximei me … dei lhe a mão … ele apertou a e sem me olhar pediu me para ir trabalhar dou me instruções sobre os processos a tratar… dei-lhe um beijo no rosto e dirigi me ao metro mais próximo… demorei um pouco a entrar no ritmo do trabalho mas consegui preparar os processos para Dona L os levar ao hospital para o P assinar… a E veio almoçar comigo queria se certificar que eu comia alguma coisa… grande amiga… a irmã que nunca tive…

quarta-feira, 20 de maio de 2009

... Amor ou paixão?



… Acordei envolta no seu abraço… os nossos corpos nus estavam colados do suor… virei me para ele … abriu os olhos… ficamos um tempo naquele silencio olhando um para o outro… comecei a questionar mentalmente se o que estava acontecer entre nós era amor … paixão… atracção … naquele momento não conseguia ver os limites que separavam aqueles sentimentos… eu só sabia que desejava imenso aquele homem mas não sabia até onde estaria disposta a ir por ele… senti uma vontade enorme de o mimar... beijei o com ternura… lentamente… depois com muito ardor… passei por cima dele e encostei me a ele por traz … colei o meu corpo ao dele e abracei o… beijei o seu pescoço… perto da orelha … percorri as suas costas com a língua … o seu corpo estava salgado… deitei o de barriga para baixo… deitei me por cima dele…. continuei a saborear aquele gosto a sal … encostei o meu sexo às suas nádegas … as minhas unhas deslizaram suavemente pelas suas costas… fui descendo… mordisquei as suas nádegas ele estremeceu… virei o de frente… seu sexo erecto ficou agitado com a proximidade da minha boca… rondei por perto… ele gemeu quando beijei o seu sexo … aconcheguei o com a minha boca … suguei o… lambi o… dar lhe prazer excitava me ... sentia me húmida… o seu sexo não podia estar mais duro… sentei me em cima dele de costas viradas para ele… fiz lo entrar em mim … as suas mãos apoiaram se nas minhas ancas acompanhando o meu baloiçar e dando me sinal para acelerar o movimento… ouvimos um barulho fora do quarto de um objecto de vidro a partir se , não era o momento para nos preocuparmos com barulhos externos… estávamos noutra dimensão… quase a chegar ao êxtase … e não paramos aquela dança que nos levou ao delírio comum e nos fez esquecer rapidamente aquele barulho. Ainda ficamos um pouco abraçados depois ele vestiu o robe abriu os braços dirigi me a ele subi para cima dos seus pés… abracei o por dentro do robe… ele cobriu me com o seu abraço e fomos assim em direcção a casa de banho eu de boleia em cima dos seus pés… quando chegamos à casa de banho quase que caiamos por cima de um corpo inerte… a mãe dele estava desmaiada no chão… enrosquei me numa toalha e enquanto ele tentava acordar a mãe chamei os serviços médicos… ficamos os dois a tremer ela não voltava a si, a pulsação era débil, a espera foi angustiante, vesti a mesma roupa do dia anterior, o saco com a minha roupa para o fim de semana tinha ficado em casa da E. Entretanto chega a ambulância, eu fui acompanhar la enquanto o P nos seguia com o carro. Foi diagnosticado um derrame cerebral… ficou em coma…

terça-feira, 28 de abril de 2009

... O primeiro contacto


… A meio da noite durante o sono senti o P a encostar se a mim … eu estava de costas e o seu sexo duro e quente deslizou por entre as minhas coxas … mesmo sonolenta aquele contacto humedeceu me deixando me excitada… embora soubesse que era o P aquele contacto na escuridão do quarto provocou me uma sensação de “dejá vu” , como se já tivesse vivido aquele exacto momento … memorias passadas desfilaram no meu pensamento e me transportaram para a minha infância… eu tinha doze anos … meus pais tinham emigrado , eu e os meus irmãos ficamos a viver com os meus avós… um incêndio devorou as duas casas vizinhas … a casa dos meus avós teria sido a próxima … felizmente os bombeiros conseguiram controlar o fogo a tempo… aquelas línguas gigantescas de fogo e o cadáver do vizinho carbonizado por ter adormecido a ler à luz da vela não saiam do meu pensamento… nunca mais consegui dormir em casa dos meus avós, felizmente os meus pais quando emigraram deixaram a nossa casa habitável e decidi levar os meus irmãos mais novos comigo e passamos a dormir sozinhos lá, a casa também não ficava muito longe da dos meus avós. Um primo que morava noutra região vinha regularmente a nossa casa principalmente no verão para fazer praia, sempre nos entendemos muito bem , a nossa cumplicidade era perfeita, apesar da diferença de idades que em adultos não é significativo mas quando se é criança é e muito, eu com doze ele com vinte, a conversa fluía naturalmente e as brincadeiras também e sempre de maneira muito agradável, no entanto eu nunca o vi como um possível namorado para mim era como um irmão até lhe contava as minhas apaixonetas de escola, como já era habitual ele veio sozinho e ficou a dormir na casa dos meus pais, tanto eu como ele tínhamos o habito de ler antes de adormecer, ele ficou no quarto dos meus pais , eu fiquei no meu com os meus irmãos que eram mais novos e tinham medo de dormir sozinhos depois do incêndio… ao fim de algum tempo ele veio ter comigo e sugeriu para eu fosse ler para a cama dele assim só se gastava uma luz, achei normal e fui… ao fim de algumas paginas ele disse que estava com sono eu também já estava… ia me pôr a pé para regressar o meu quarto, quando ele disse para eu dormir com ele assim os meus irmãos ficavam com mais espaço... fiquei ... apagou a luz e preparei me para dormir na minha posição preferida … posição fetal… ele aproximou se de mim… tirou me as cuecas… não fui capaz de reagir… senti me a paralisar… não de medo… mas algo de diferente estava a acontecer… foi um despertar de sensações que eu desconhecia que existiam e ele era o meu amigo ele devia saber o que estava a fazer … deslizou o seu sexo por entre as minhas coxas, senti o bem duro… quente… estava a sentir uma coisa que nunca tinha visto nem em foto… comecei a ficar húmida … só de o sentir … bastante húmida… eu nada sabia sobre sexo… a informação era nula mas por instinto eu já adivinhava o que aquilo representava… e percebi logo como se concebia… ele falava me ao ouvido de maneira doce … queria me convencer a ir mais além… mas eu por instinto sabia que não devia … só queria ficar assim um tempo a sentir lo entre as minhas coxas mais nada… a sensação era boa demais para me levantar e sair da cama e fugir para o meu quarto… entretanto a minha avó mulher sábia e conhecedora da vida … talvez tenha visto no olhar dele coisas que me escapavam devido a minha idade … apareceu e bateu à porta de casa chamou por mim… sai a correr da cama e fui até à porta… perguntou me se estava tudo bem… respondi que sim… ela voltou a insistir… tranquilizei a… regressei ao meu quarto … demorei a adormecer… de manhã quando acordei ele já não estava desistiu das férias fiquei alguns anos sem o ver… nesse mesmo ano os meus pais vieram buscar nos e emigramos também… eu não sei até onde eu seria capaz de resistir, o que estava a sentir era muito bom … mas não sei se estaria preparada para o que viria a seguir poderia até ficar a odiar o sexo… ou talvez não … não sei… de qualquer maneira acho que ainda bem que a minha avó apareceu na hora certa… e assim só ficou gravado em mim a boa memoria e ainda hoje quando penso nesse momento sinto o com a mesma intensidade que senti nessa noite… às vezes penso se a nossa primeira experiência condiciona ou não as experiências futuras… a abordagem que mais me excita é quando um homem me abraça por trás e me fala ao ouvido… e me faz sentir o seu sexo por entre as minhas coxas… será coincidência?... será devido a essa experiência?... não sei… quando o voltei a ver anos mais tarde eu já com dezoito anos não o associei ao sucedido, talvez por não ter visto o rosto dele. Continuei a olhar para ele como o primo de sempre, sem qualquer desejo, a não ser a vontade de continuar a sermos amigos embora eu já soubesse que ele queria namorar comigo e toda a família pensasse que ainda iríamos casar… fechei a porta do meu pensamento e entreguei me com muita preguiça às carícias do P que me beijava o pescoço… me mordiscava a orelha… afagava-me os cabelos… apesar de me arrepiar e estremecer ao seu toque deixei me ficar sonolenta… apesar de me sentir cada vez mais húmida… estava me a saber bem aquele mimo… depois espreguicei –me… apertei mais as coxas. .. encostei a minha mão ao seu sexo e pressionei o contra o meu sexo … estávamos os dois muito húmidos … num movimento de ancas incitei o a se movimentar entre as minhas coxas … e explodiu na minha mão… a sua mão juntou se à minha dedilhando o meu clítoris e me fez enlouquecer de prazer … um belíssimo orgasmo num momento de preguiça…

quarta-feira, 22 de abril de 2009

... O reencontro


… O trajecto para casa dele parecia me longo… demasiado longo… as saudades de sentir o seu corpo nu colado ao meu eram muitas… não parávamos de olhar um para o outro… às vezes ele punha a mão dele na minha coxa… era o suficiente para me fazer estremecer… olhava para ele e via o engolir em seco … ele também estava ansioso e inquieto … finalmente avistamos a casa dele… entramos na garagem … saímos do carro… e como um íman caímos nos braços um do outro… beijamos nos novamente com fúria… com fome… insaciáveis… nossas mãos percorriam frenéticas os nossos corpos… senti uma necessidade urgente de o sentir dentro de mim naquele momento… libertei o seu sexo sem pararmos de nos beijar… ele sentou me no capot do carro … abracei o com as minhas pernas e deixei o deslizar dentro de mim… gemi na sua boca… suas ancas baloiçavam de encontro a mim… ele também estava ansioso… ávido… estávamos quase a chegar ao auge quando ouvimos a porta da garagem abrir… o coração quase que me saía pela boca… escondemos nos atrás do carro… era a mãe dele… vinha da casa de uma amiga ... era a noite do jogo de cartas… era habito meu em situações semelhantes dar me uma crise de riso e o P ficou logo preocupado e tapou me a boca… mas não precisou porque fiquei paralisada ... ser encontrada daquela maneira pela mãe dele, rival da Dona L bloqueou me totalmente... da minha boca era impossível sair qualquer som. Ele ia ter que me apresentar a ela mas não queria que fosse daquela maneira. Felizmente ela não demorou muito… depois de ela sair comecei a tremer da cabeça aos pés… ele abraçou me carinhosamente … beijou me o rosto … ficamos um tempo assim até me acalmar e dar tempo para que ela fosse para a cama, não me sentia capaz de a encarar naquele dia… com o máximo cuidado subimos para o quarto dele… eu continuava nervosa… ele pegou me na mão e levou me para a casa de banho… foi me tirando a roupa lentamente… alternando com beijos no corpo e leves mordidelas… fui relaxando… e retribuindo o carinho… acabamos nus debaixo do chuveiro… os beijos e carícias continuavam por entre as ensaboadelas… ele sorveu me… eu sorvi o com a mesma intensidade… enxugamos nos com as toalhas mas continuávamos insaciáveis… fomos caminhando para o quarto dele como se estivéssemos a dançar… sem pararmos de nos beijar … de nos tocar… ele sentou se numa cadeira… eu sentei me no colo dele… fazendo o entrar em mim … as minhas ancas baloiçavam suavemente… ele apertou me as nádegas pedindo mais ritmo… mordeu me os seios… gemeu … explodiu… beijei o sem parar de baloiçar… uma onda de calor invadiu o meu corpo… acompanhado de uma tontura deliciosa e soltei o meu prazer gemendo no seu ouvido… agora sim já podíamos ir dormir… deitamos nos naqueles lençóis suaves … nus … corpo contra corpo e adormecemos tranquilos…

sexta-feira, 17 de abril de 2009

... A dança


… Foi uma tarde de trabalho muito difícil… o P não parava de me dar processos para preparar, queria fazer numa tarde todo o trabalho de uma semana que ficou adiado devido a sua ausência… a presença dele punha me nervosa… a simples visão do peito dele à mostra por entre a camisa desapertada… fazia o meu coração palpitar… por varias vezes fiquei rouca… e perdia a voz quando tinha que falar com ele … só olhava directamente para ele se estivesse distraído a ler algum processo… não dei pela hora passar… já era bastante tarde quando olhei para o relógio… tinha combinado com a E que dormiria na casa dela e iríamos dançar um pouco era a única coisa que me animava quando não estava bem … perguntei lhe se ainda precisava de mim… ele olhou para o relógio e viu que também já era tarde.. pediu me desculpa por me ter atrasado… disse que ia chamar um táxi para mim… informei que não era necessário iria ficar na capital em casa da E… inevitavelmente os nossos olhares se cruzaram … mais uns segundos e eu caia nos braços dele… ele ficou pensativo depois perguntou se eu ia dançar … antes de o conhecer eu passava as minhas noites de fim de semana a dançar… ele sabia disso…confirmei virei lhe as costas fui buscar um saco com alguns dos seus pertences que tinham ficado no quarto do pintor… não esperei que ele pegasse no saco … coloquei o perto dele e fui me embora rapidamente… estava a ser insuportável estar na presença dele sem o beijar … acariciar… mas eu era muito orgulhosa… era incapaz de beijar um homem sem saber se ele também o queria … a partir daquele fim de semana em Reims fiquei com duvidas… Eu e a E já tínhamos um lugar habitual para dançar… o ambiente estava animado mas custou me a entrar no espírito de festa… depois de começar não parei mais… deixei me possuir pela musica… entrei noutra dimensão… nada mais existia à minha volta… de vez em quando punham uma musica mais suave para dançar a dois … e claro que a E avisou o irmão que eu ia lá estar… e recusei o convite dele para dançar… não estava com paciência… eu sabia que ele ia tentar uma aproximação mais intima já era costume… ele insistiu… fiquei zangada e ia sair dali quando dou de caras com o P… os olhos dele riam… já devia estar ali algum tempo pelo copo que tinha na mão… não consegui dar mais um passo…fiquei presa no seu olhar… ele pousou o copo …veio em minha direcção… esqueci me de respirar… pegou em mim para dançar … senti me um tronco rígido… os meus pés pareciam feitos de chumbo… ficamos um tempo sem sair do sitio … estava demasiado tensa… ele falou me ao ouvido para eu relaxar… passou me as mãos pelas costas… arrepiei…beijou me o pescoço… um calor percorreu o meu corpo tornando o mais flexível …começamos a dançar… a harmonia que tínhamos quando fazíamos amor era a mesma ali a dançar … movíamos nos com muita sensualidade … os nossos corpos estavam demasiado colados… senti através da roupa a sua excitação a crescer… as nossas respirações tornaram se ruidosas… esquecemos nos de onde estávamos … já não era bem dança o que estava acontecer… eu já não aguentava mais estar ali dentro… pedi lhe para sairmos dali … saímos apressados… procuramos na rua um sitio isolado e beijamos nos com tanta sofreguidão… tanta loucura…tanta paixão… que acabamos por gozar só tocando nos por cima da roupa … por fim ele disse que queria passar comigo a noite.. na casa dele… fui avisar a E que já não dormia em casa dela… pelo caminho para casa dele falamos do nosso afastamento ele pensava que eu já não queria mais nada com ele sentiu me distante em Reims… eu disse que foi só impressão dele… não lhe ia contar que eu e o irmão nos beijamos eles pareciam se entender tão bem… não queria ser o motivo de discórdia entre eles, além do mais nunca mais iria ver o M..

terça-feira, 14 de abril de 2009

... Saudades


… No dia seguinte apressei me a entrar no elevador com a esperança de o encontrar lá dentro… nem sinal dele… podia já estar lá em cima… animei me… o meu coração foi acelerando conforme ia subindo… decepção… Dona L. informou que ele não viria nem naquele dia nem no seguinte… três dias sem o ver … que saudades que eu tinha da sua voz … do seu olhar… das suas mãos… dos… seus… beijos… senti me a sufocar… respirei fundo … pedi à Dona L se ele ligasse ou se ela conseguisse falar com ele novamente para me passar a chamada… tinha de o informar que tínhamos de entregar o quarto… à tarde foi ele que ligou e pediu para falar comigo… assuntos de trabalho… quando ouvi a voz dele fiquei com um nó na garganta... as palavras não saíam… ouvi várias vezes ele chamar o meu nome... pensando que a chamada tinha ido abaixo desligou sem que eu conseguisse emitir um som… a minha mão tremia pousada no telefone… o telefone voltou a tocar… estremeci de susto… era ele novamente… limpei a garganta para ele ouvir que eu estava em linha… respondi um sim quase mudo… ouvi as instruções que ele tinha para me dar num tom muito profissional… depois já mais calma falei lhe do quarto… ele confirmou o combinado com Madame Janine… voltou de seguida a falar de trabalho, já tinha detectado o problema estavam em negociações com o cliente da Costa do Marfim e enquanto não ficasse resolvido não voltaria à capital… despediu se de maneira formal… tentei abstrair me desta indiferença mergulhando no trabalho com afinco.. nem dei pela hora passar… continuava sem vontade de ir para casa… desde que o conheci habituei me a viver o dia a dia… numa correria …num alvoroço… numa excitação… e agora não havia nada… sentia falta dessa adrenalina que me fazia sentir viva… tinha de voltar a organizar a minha vida... seguir outro rumo procurar outras motivações… voltar a sair com o meu grupo de amigos… mas… nem esse pensamento me alegrava… precisava um pouco mais de tempo…
Ele só veio na sexta a tarde… tinha um ar cansado… estava a conversar com Dona L quando cheguei, após a hora do almoço… os nossos olhares se cruzaram … pareceu me ver por uns instantes um brilho nos seus olhos mas ele desviou o olhar… apeteceu me correr para os seus braços … cobrir lhe de beijos… mas precisava de receber um sinal dele… precisava de sentir que ele também queria isso… não consegui ficar muito tempo na presença dele … voltei ao meu gabinete com as lágrimas quase a saltarem dos olhos… mas não deixei que elas saíssem

terça-feira, 7 de abril de 2009

... Nostalgia

(foto de Sascha Huttenhain)

... Cheguei ao piso 12 sem energia … o P ia ficar fora todo o dia … o rosto de Dona L. denotava preocupação, era bom que o P encontrasse alguma falha do cliente ou pelo menos que o prejuízo fosse dividido pelas duas partes. Depois de conversarmos um pouco sobre a empresa contei lhe que fui a casa do filho dela… o rosto dela iluminou se … perguntou me logo como estava o M… se a colheita estava a correr bem… já alguns meses que não via o filho, embora falassem por telefone… ele preferiu fugir da cidade e dedicar se à produção de champanhe, aliás o sonho de Dona L. e do Sr administrador era irem viver para Reims e deixar a capital, sempre pensaram que o P ficaria com a empresa , mas os planos do P eram outros, ele queria mesmo regressar à terra dos antepassados … Itália… o Sr. administrador não queria cometer o mesmo erro do seu pai… frustrar os sonhos do seu filho já bastou terem frustrado os dele… nenhum dos filhos optou por ficar com a empresa do pai… Dona L segredou me que o Sr. Administrador fez questão de viajar ele próprio em prospecção e pedir ao filho para o substituir na empresa com o intuito de o atrair para a empresa e talvez ele desistisse de ir para Itália… eu também gostaria que ele desistisse mas nunca lhe pediria isso…
O dia passou penoso… o P não deu sinal… Dona L. ligou para as instalações fabris para tentar saber se o processo estava a correr bem mas não foi possível falar com ele… não me apetecia ir para casa … deixei que os meus passos me levassem ao quarto do pintor… a cama estava montada… a Madame Janine era um doce de pessoa… aliás todas as pessoas que conheci na época com a idade dela eram simpáticas, tolerantes, com uma alegria de viver que não se via nos jovens … talvez por na juventude delas terem vivido o horror da Segunda Guerra Mundial dessem mais valor ao que é realmente importante… em cima da cama estava o livrinho das 101 posições… sorri… será que ela esteve a ver … desci e fui até ao apartamento dela … tinha de perguntar quanto era o conserto da cama… abriu a porta com o seu habitual sorriso… não aceitou o dinheiro… mas informou que o pintor apareceu… e quer novamente o quarto… desconhecia este acordo que ela fez com o P alugaria o quarto mas se o pintor voltasse teria direito ao quarto… ela estava mesmo desolada… o pintor não apareceu por uns tempos porque faleceu o pai… andou um pouco perdido mas agora queria acabar os estudos, já fazia 3 anos que ele vivia ali já se tinha afeiçoado a ele … tínhamos uma semana para deixar o quarto…. perguntei se a podia incomodar de manhã cedo para tomar banho… decidi ficar a dormir lá aquela noite sozinha queria me despedir do quarto e dos bons momentos que ali tinha passado… já não sabia se regressaria aquele quarto as coisas com o P esfriaram um pouco… Madame Janine convidou me a fazer lhe companhia ao jantar…ficamos horas a conversar … contou me historias maravilhosas da sua vida …dos romances… … ficou solteira por opção … queria ser livre… só tinha pena de não ter alguém com quem conversar… regressei ao quarto… pela ultima vez ouvi os discos do pintor… cada musica fazia me reviver momentos passados com o P… as lágrimas rolaram pelo meu rosto sem que eu conseguisse parar… adormeci com o rosto molhado….

sexta-feira, 3 de abril de 2009

... O afastamento


… apesar da beleza da paisagem o meu pensamento alheou se deixando os acontecimentos desse fim de semana desfilarem a uma velocidade vertiginosa… não sabia se a minha marcha estava a ser comandada pelo meu consciente se pelo subconsciente… um deles apercebeu se que a determinado momento havia uma bifurcação e que era preciso escolher o caminho correcto… na hora não se comunicaram e só me apercebi que segui o caminho errado quando ouvi um cão a rosnar muito perto de mim… depois de gritar de susto fiquei com medo até de respirar… aquele caminho levou me directamente a uma propriedade privada que estava a ser protegida por aquele canino feroz… ele não parava de me mostrar aqueles dentes brilhantes afiados… depois de o fixar atentamente apercebi me que só me atacaria se eu entrasse… estava bem ensinado… comecei a recuar muito lentamente sem tirar os olhos dele… conforme a distancia entre nós ia aumentando a sua expressão foi suavizando até fechar a boca… sentou se sem tirar os olhos de mim… virei me e acelerei o passo começando a respirar normalmente… quando estava quase a chegar novamente a bifurcação chega o M a cavalo… acelerado… andava à minha procura… já tinha ido a casa e não me viu… salta do cavalo… furioso… agarra me pelos ombros… chama me de irresponsável… mesmo zangado me atraía… tentei me soltar… entretanto chega o P também a cavalo … dirige se a mim preocupado… ia me beijar… evito a boca dele… ainda sentia o gosto do beijo do M dado umas hora antes... não me sentia bem na presença dos dois … o P ajudou me a montar o cavalo e levou me para casa. Pelo caminho foi me contando que o pai dele ligou a dizer que o cliente da Costa do Marfim ia devolver a ultima encomenda. Tínhamos de regressar logo a seguir ao almoço. Era preciso analisar todo o processo desde o primeiro pedido até a execução da encomenda para verificar se a falha tinha sido da empresa ou do cliente, o prejuízo era muito elevado. Mal cheguei a casa corri para o chuveiro … além do suor e do pó da caminhada precisava de tirar o cheiro do M … precisava de sair daquela casa... os rostos deste dois homens não paravam de povoar o meu pensamento. Saímos rumo à capital por volta das três horas… na hora da despedida o meu coração ficou agitado com aproximação do M… demos os tradicionais quatro beijos … o ultimo dele foi bem perto dos meus lábios senti o estremecer… no trajecto de regresso tanto eu como o P íamos calados … ele ia pensativo … notava se uma grande preocupação no seu rosto… devia estar a pensar no problema da empresa… e eu não tinha vontade nenhuma de falar… só pensava no beijo do M… antes de ir para casa passamos no escritório, era preciso recolher todo o processo do cliente para ele analisar, no dia seguinte ele tinha de ir às instalações fabris que ficavam fora da capital . Foi estranho subir aquele elevador… mais estranho ainda entrar no escritório do 12º piso… parecia que já não entrava ali há muito tempo e no entanto só se passou um fim de semana. Depois de encontrar toda a documentação necessária regressamos as nossas casas sem nos tocarmos. Sentia me tão cansada que mal cai na cama adormeci logo…

quinta-feira, 26 de março de 2009

... Montada a cavalo

(Imagem retirada de Olhares - autor Raul Alexandre)





… Não regressamos a festa, tomamos um banho bem quente… e demorado… e fomos nos deitar, de manhã acordei muito cedo… levantei me sem acordar o P, um dos convidados ficou a dormir no sofá… não deve ter conseguido subir as escadas… um porta retratos chamou me a atenção, aproximei me … gelei… a mulher da foto era a Dona L. http://conversasintimas-felina.blogspot.com/2008/11/o-segredo-de-dona-l.html fiquei a entender porque a cara do M me parecia tão familiar eles eram muito parecidos… estava eu a pensar que ligação havia entres eles quando uma voz surge atrás de mim… quase dei um grito de susto… era o M a dizer que aquela era a mãe dele… fiquei sem palavras… mas a cabeça não parava de pensar… quem seria o pai?... pelo que a Dona L me contou o homem da vida dela era o Sr. Administrador pai do P. ela nunca me falou que tinha tido um filho dele... depois de algum silencio consegui dizer ao M que conhecia a mãe dele… convidou me para ir até à cozinha para tomarmos o pequeno almoço… e continuamos a falar da mãe dele… não ousei lhe falar do pai… de seguida convidou me para o acompanhar ele precisava de verificar as vinhas aceitei sem hesitar … na trazeira da casa tinha um estábulo, fiquei maravilhada ... adoro cavalos e já não os via ao vivo hà alguns anos … eu brilhava de tanta emoção ... ajudei a escovar los depois o M deixou me escolher um para montarmos ... escolhi um castanho com a crina preta… lindo… pôs lhe a sela e ajudou me a montar o cavalo ... depois subiu ele colocando se atrás de mim…. estremeci quando senti o seu corpo colado ao meu… os seus braços quase me envolviam enquanto ele segurava as rédeas saímos a galope moderado… aquela proximidade era deliciosa e a paisagem maravilhosa… quando chegamos ao local das vinhas ele desceu do cavalo e estendeu os braços para me ajudar a descer, meu corpo foi deslizando de encontro ao seu... senti o estremecer... evitei o seu olhar... segurou -me no rosto...forçou me a olhar para ele e perguntou me se eu estava comprometida com o P, não soube o que responder eu ainda não sabia o que sentia pelo P nem que nome dar à relação que tínhamos eu só o conhecia há algumas semanas e a partir dai toda a minha vida mudou e começou a depender dele, sempre ansiosa da sua presença … vivia emoções que nunca tinha sentido... era tudo muito novo... e excitante ... deixava me ir sem pensar muito nisso... limitando a sorver esses momentos mais nada… mas esta atenção do M também me agradava… perante o meu silencio ele não hesitou… agarrou me com força e beijou me com sofreguidão como se já estivesse há muito tempo a tentar evitar e já não aguentasse… e eu gostei … e retribui… desapertei lhe a camisa … beijei lhe o peito … ele soltou os meus seios… afagou os deliciosamente…. e de repente parou … e disse que não podia continuar o P era irmão dele… arrefeci… esfriei… gelei …então o Sr. Administrador era pai dele… deixou me ali desorientada de seios expostos e foi verificar as vinhas… que magnetismo possuía esta família para me atrair desta maneira ? regressei a pé tinha de evitar a proximidade do M não queria magoar nenhum dos dois… tentei me abstrair com a paisagem …

quinta-feira, 19 de março de 2009

... Fantasia




… Ele estava a olhar para mim, quando os nossos olhares se cruzaram ruborizei… invertemos os papeis era a vez dos homens serem vendados… saber que os lábios do M iam roçar novamente nos meus fez me ficar ansiosa… aquele ambiente de festa … de vinho… de jogos estava a deixar me um pouco confusa e atordoada… estava calor… e achava que tinha bebido demais… desde que conheci o P só pensava em sexo a toda a hora… e vivíamos esses momentos com muita intensidade e diversão ele preenchia me totalmente …e aquela curiosidade pelo M confundia me… o M foi o primeiro a ser vendado … quando ele ia na segunda mulher começou a chover… confusão geral… era tudo a correr a tentar salvar as comidas e bebidas para dentro de casa, a chuva ficou cada vez mais forte … depois de se ter guardado o essencial voltei para fora sozinha… eu fervia por dento e por fora … precisava de arrefecer… levantei o rosto e os braços e entreguei me à chuva… o meu vestido ficou colado ao corpo evidenciando as saliências mas recônditas o P veio ter comigo e entregou se também à chuva depois abraçou me... beijou me de uma maneira tão intensa que me fez gemer ... senti o seu sexo a ganhar força ... não consegui pensar em mais nada... desapertei as calças dele com alguma ansiedade e dificuldade ...estava-mos encharcados... a chuva não parava... quando o soltei ele gemeu ... sem parar de me beijar encaminhou me até à arvore mais próxima... levantou me o vestido...pegou em mim ao colo... afastou a minha cueca... e entrou deliciosamente em mim... ambos estava-mos ansiosos e desejosos... e rapidamente chegamos ao êxtase... o P continuou a dar me pequenos beijos rápidos na boca... ainda não estava-mos saciados... perguntou me se eu queria ir para o quarto respondi que sim... quando ele me colocou no chão olhei para a porta de casa o M estava encostado não sei se ele nos viu onde estávamos era escuro. Quando passamos por ele evitei o seu olhar, dentro de casa havia grande animação, um dos homens estava a tentar fazer streep tease, e os restantes já não aguentavam de tanto rir…eu tremia de frio … fomos até ao quarto… tiramos aquela roupa molhada… o P enxugou o meu cabelo e o meu corpo… fechei os olhos… pedi lhe para me pôr uma venda… depois senti o calor da sua boca perto da minha mas não me tocou… apertei os meus lábios e movimentei os como se me beijasse a mim mesma, enquanto a sua boca me aquecia o corpo gelado com o seu calor, de vez em quando tocava me com a língua… depois com os dedos… nunca sabia onde ele me ia tocar… aquela espera punha em sobressalto… e sem pensar a fantasia chegou… imaginei o M a chegar por trás e a encostar se a mim … enquanto o P acariciava o meu ventre… este simples pensamento proporcionou me um subtil orgasmo que não passou despercebido ao P que gemeu de seguida …ergueu se e abraçou me … depois começou a percorrer os meus ombros.., desceu lentamente pelas costas demorou se nas minhas nádegas dando me leves dentadinhas e o M apareceu novamente mas pela frente… o seu olhar percorria o meu corpo… as suas mãos seguraram os meus seios e foram descendo… e sem parar de fixar o meu olhar deslizou as suas mãos até ao meu sexo… instintivamente levei até la as minhas mãos e pressionei o meu clítoris… arquei o corpo… outro pequeno orgasmo… o P estava a ficar louco com os meus pequenos momentos de prazer… tentou aguentar o mais que pode… entre carícias dele e as imagens do M que iam aparecendo e desaparecendo fui brindada por cinco deliciosos momentos… por fim o P beijou me … colocou o seu sexo entre as minhas coxas… continuou a beijar me intensamente… apertei as coxas… nossos corpos baloiçavam em ritmo acelerado… nossas bocas devoravam se… e nossos fluidos se soltaram







quarta-feira, 18 de março de 2009

... De olhos vendados


... Depois de convencermos a Madame Janine para não se preocupar com a cama, que trataríamos do assunto no momento oportuno, fomos almoçar rapidamente, tínhamos de seguir viagem... o P foi convidado por um amigo a passar o fim de semana em casa dele, era produtor de champanhe, de vez em quando convidava os amigos mais íntimos para convívio, já íamos chegar tarde, mas o culpado foi o P que se lembrou na véspera de ir ao cinema e como se não bastasse ainda tinha de trazer o livrinho das posições... resultado... dormimos a manhã toda... ainda tínhamos alguns quilometros pela frente em direcção a Reims... estava muito calor... tentei pôr os pés no tablier... mas desisti isso distraia o P e ele tinha de estar atento à estrada, quando chegamos fui apresentada a seis casais... o dono da casa cumprimentou o P com muita saudade e entusiasmo... a cara dele era me muito familiar, embora eu tivesse a certeza de nunca o ter visto... ele surpreendeu me varias vezes a olhar para ele e deve ter interpretado mal a minha insistência... o P foi me mostrar as caves e ele também quis acompanhar... M. era o nome dele, arrepiei quando entrei nas caves frias… rapidamente os meus mamilos se evidenciaram através do tecido fino do vestido… o M não parava de fixar a minha boca e os meus seios enquanto me explicava os vários processos antes do champanhe ser engarrafado,… cheguei mesmo a corar por uns instantes quando os nossos olhares se cruzaram… eu continuava a tentar me lembrar com quem ele era parecido… numa das curvas do túnel o P segurou me pela cintura e abrandou o passo e por uns segundos ficamos só nós, beijou me rapidamente os seios e a boca e continuamos novamente atrás do M. não parei de tremer até sair das caves, entretanto chegou a hora do jantar… era churrasco ao ar livre … a noite estava quente … muito quente … o pessoal estava muito animado e começaram a dar ideias de jogos no primeiro os homens arregaçavam as calças até aos joelhos punham se em cima das cadeiras e as mulheres uma a uma com os olhos vendados tinham de adivinhar quem era o seu parceiro por apalpação da perna sem ultrapassar o joelho, claro que por brincadeira tentavam quebrar a regra mas havia sempre alguém atento a chamar atenção com muita risada à mistura ... quando chegou a minha vez fiquei na duvida entre o quarto homem e o sexto as pernas eram idênticas… escolhi à sorte ... errei... escolhi o M... depois foi a vez deles adivinharem as mulheres .... não ia ser difícil o P acertar eu era a mais magra... à semelhança das mulheres os homens também tentaram quebrar as regras e queriam subir acima do joelho… o M demorou mais do que devia nas minhas pernas... tentei não dar importância... quando chegou a vez do P ele foi rápido a encontrar me mas fez questão de demorar e me acariciar as pernas atrás dos joelhos que me fez fraquejar... ele conhecia me bem... entre petiscos e mais uns copos de vinho os jogos continuavam desta vez tínhamos de adivinhar o parceiro através do beijo nos lábios e tinham de estar sentados ... eles já estavam habituados a esse tipo de jogos mas para mim era tudo novidade ... não ia ser difícil encontrar o P conhecia bem o seu cheiro e de olhos vendados aproximei me do primeiro eu sabia que não era ele mas a regra era tocar nos lábios... fiz igual aos dois seguintes... no quarto homem gostei do cheiro toquei nos lábios com curiosidade e gostei da sensação mas sabia que não era o P, nem o quinto nem o sexto nem o sétimo, se eram sete homens e ele não estava no meio é porque me estava a enganar... não estava a jogar limpo só ouvia risadas suspeitas atrás de mim… decidi entrar no jogo voltei a roçar novamente os lábios deles um a um até encontrar aquele que gostei do cheiro e para castigar o P beijei o com mais pressão ... várias vezes... ele retribuiu, não se comparava com a sensação de beijar o P mas foi bom, só paramos quando começaram a reclamar que estávamos a demorar... continuei a procurar .... encontrei o P ... bastou a minha cara se aproximar da dele senti o logo.... só passei muito de leve os meus lábios pelos dele... e levantei a venda rapidamente para ver quem era o quarto homem... era o M...

sexta-feira, 13 de março de 2009

... 101 posições

... A ida ao cinema incendiou um rastilho que demorou apagar, ambos estávamos insaciáveis, depois de alguns momentos de ternura o P foi ao bolso do casaco e tirou um livro… era pequeno e só continha fotos… eram a preto e branco com o titulo "101 posições"... deitamo-nos lado a lado de barriga para baixo a folhear o livro... íamos comentando alternadamente conforme a posição nos fosse agradando… quem teve a ideia de fazer o livro nunca deve ter experimentado a maior parte delas… algumas eram pouco confortáveis… outras o coito eram mesmo impossível… mas mesmo assim já que tínhamos a noite toda por nossa conta decidimos ir experimentando ... os momentos de delicioso delírio iam alternando com momentos hilariantes na tentativa de conseguir determinadas posições... o ponto alto foi quando tentamos em cima de uma cadeira que por precaução encostamos à cama… perdemos o equilíbrio e caímos os dois em cima da cama... o peso dos dois corpos partiu a estrutura que suportava o colchão... e o estrondo foi enorme... depois de verificarmos que não nos tínhamos magoado.... ficamos atentos às reclamações dos restantes moradores , felizmente não havia vizinhos de lado mas o de baixo era a nossa senhoria... continuava tudo em silencio... olhamos um para o outro e não conseguimos conter uma sonora gargalhada... decidimos desmontar o resto da cama… a base que suportava o colchão estava mesmo partida... pusemos o colchão no chão e ficou muito melhor... tinham sido muitas emoções para uma noite só... as restantes posições ficariam para outra noite... adormecemos e só acordamos perto do meio dia... tínhamos de tomar banho... os inquilinos daquele quarto tinham de recorrer a casa de banho da senhoria, era uma senhora na casa dos setenta muito meiguinha... enquanto nos indicava o caminho para a casa de banho... foi nos dizendo com ar divertido... "tiveram uma noite muito animada... segunda feira mando arranjar a cama" pedimos desculpa por a ter acordado mas ela disse “estejam à vontade este prédio precisa de animação” e enquanto o P tomava banho eu ia escutando a Madame Janine que estava radiante por ter alguém com quem falar, normalmente costumava alugar o quarto a estudantes e quase que nem os via, o ultimo… o pintor… deixou de aparecer e ainda deixou alguns pertences…


terça-feira, 10 de março de 2009

... No cinema

Silvia Kristel


… voltamos para o centro de Paris, jantamos num pequeno “bistrot” e por fim fomos ao cinema … o filme já tinha sido exibido há alguns anos atrás, mas continuava a ser sucesso de bilheteira … Emmanuelle… a meio do filme já estava a ser insuportável ficar naquele cinema, eu estava adorar o filme, mas naquela penumbra com um filme tão envolvente… com o P colado ao meu lado… eu já trepava pelas paredes… sentia o meu corpo a ferver por dentro…comecei a ficar irrequieta… com as mãos transpiradas… movimentava os lábios ora ferrando os ora lambendo os… olhei para o P ele estava constantemente a alçar a perna ora para um lado ora para o outro… também não parava na cadeira… em condições normais já éramos quentes que chegasse na presença um do outro com aquele filme já estávamos a pegar fogo… que ideia foi a dele me levar a ver aquele filme… comecei a perder a concentração… o filme passou para segundo plano… apetecia me sentar no colo do P e saciar me à frente de toda a gente… mas ficou só a ideia não tinha coragem para tanto… olho para o homem do meu lado esquerdo … estava com as mãos nos bolsos… com movimentos muito agitados… foi a gota de agua peguei no meu saco coloquei o no meu colo… discretamente deslizei a minha mão por baixo do saco e acariciei –me por cima da roupa… foi uma orgasmo mansinho… suave… mas acalmou um pouco a minha inquietação… o P ficou ainda mais nervoso… começou a respirar fundo… de vez em quando passava a mão discretamente pelo seu sexo como para o acalmar… o volume era bem visível… o feitiço virou se contra o feiticeiro ele queria me atiçar e foi ele que se queimou… consegui ver o filme até ao fim ele nem por isso… é como quando temos aquela vontade enorme de ir a casa de banho e não podemos, já não se consegue raciocinar… quando saímos do cinema ele queixou se de dores nas virilhas… eu desatei a rir às gargalhadas… em passo apressado dirigiu se ao carro… fomos em silencio todo o caminho até ao nosso quarto…. mal entramos nele… encosta me à porta … afasta me as cuecas e entra em mim furioso… em poucos segundos soltou a sua tensão… depois de se acalmar beijou me …docemente… despiu me … tínhamos toda a noite por nossa conta