quinta-feira, 27 de novembro de 2008

... O segredo de Dona L.

… e enquanto ele passava a mão pelos meus cabelos… pelo meu rosto… pelo meu corpo… como se quisesse guardar na memória cada linha, cada curva do meu corpo, eu ia pensando na felicidade que este homem me estava a proporcionar e até quando ela iria durar…e veio me ao pensamento a conversa que tive com Dona L. ao almoço. Quando era mais nova ela teve um envolvimento com o pai do P., sim com o Sr administrador, pai do homem que estava nos meus braços. Na época ele ainda era um estudante universitário e ela mais velha que ele 5 anos , empregada do avô do P. O avô era italiano imigrou para França para fazer fortuna e conseguiu. Era uma pessoa austera, e muito conservadora o que era de esperar para a época, e não viu com bons olhos o envolvimento daqueles dois, uma simples empregada de escritório não era suficiente para o seu filho e numa tentativa de os separar enviou o filho para Inglaterra acabar os estudos. O que existia entre os dois era muito forte… e mais forte ficou porque foi proibido e sempre que ele vinha a casa nas férias escolares arranjavam maneira de se encontrarem as escondidas, dizia ela que as minhas peripécias amorosas com o P. lhe faziam lembrar o seu passado. Andaram anos às escondidas até que a pressão para ele casar era muita, ele era filho único e era preciso perpetuar o nome da família… ele sugeriu lhe várias vezes fugirem juntos mas ela dizia sempre que não. Ela achava de não tinha o direito de o separar da família, havia uma empresa a gerir, centenas de postos de trabalho a assegurar e ele era o único sucessor. Ele acabou por casar com alguém de quem gostava, mas que nunca chegou a amar. A Dona L. nunca casou, mais nenhum homem lhe interessou, mais nenhum homem conseguiu lhe despertar as mesmas emoções que ele, mas ela não deu hipótese a mais nenhum, o mundo dela limitou se aquela empresa.
Nos primeiros anos de casado, eles evitaram se, mas o que existia entre eles era mais forte e voltaram a envolverem se e ainda continuavam juntos … limitou se a ser a outra quando tinha todo o direito a ser a única….

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

... Mimos


… Foi bom ter almoçado com Dona L., foi uma companhia agradável e tranquilizadora, e contou-me coisas interessantes sobre ela, agora entendo a cumplicidade dela em relação a mim e ao P. Quando regressamos ao piso 12 o P. não estava tinha uns compromissos fora da empresa. Foi melhor assim, de manhã estava demasiado transtornada e pouco trabalhei tinha de me esforçar um pouco mais à tarde para pôr o trabalho em ordem. Às cinco horas ele chegou, veio directo ao meu gabinete, queria saber se já tinha resolvido o meu problema familiar, primeiro olhou me com preocupação depois com ternura … desviei o olhar para não cair na tentação de o abraçar…ele deu um passo na minha direcção… fiquei em sobressalto…. desistiu e regressou ao gabinete dele. Às seis preparei-me para sair, ele perguntou se eu não queria ficar mais um pouco… entrei numa contradição inexplicável… desejava aquele homem mas… já não conseguia fazer amor no local de trabalho pelo menos naquele dia… mas... não sabia como lhe explicar isso sem contar a verdadeira razão… concordei em ficar…. ele foi fechar a porta principal… entretanto sentei-me no sofá… comecei a ficar tensa…. ele sentou–se à minha beira, olhou-me bem nos olhos… aproximou a boca dele na minha muito lentamente… gelei por dentro… ele percebeu que alguma coisa me perturbava... suplicou que lhe contasse o que se passava comigo mas, não saía nenhuma palavra. Abraçou-me e docemente foi beijando o meu rosto sem me tocar nos labios, mimou me tanto que não consegui conter as lágrimas que caíam descontroladamente, era mais forte que eu , chorei durante algum tempo até as lágrimas secaram por si… de seguida as nossas bocas se procuraram naturalmente e entreguei-me sem reservas as carícias daquele homem, que me amou sem urgência, vagueou pelo meu corpo calmamente, beijou cada centímetro da minha pele, me fazendo estremecer a cada toque, aplicando toda a sua sabedoria só para me dar prazer esquecendo se de si próprio, a intensidade do seu toque fazia-me agitar as ancas cada vez mais, enlouquecendo-me gradualmente até ao êxtase final. Ele pousou a cabeça no meu colo enquanto eu acalmava a minha respiração e meu coração… de seguida ... despi o fixando o seu olhar... sentei-me no colo dele... o seu sexo erecto e agitado entrou dento de mim... beijei o demoradamente ... ainda tinha o meu gosto na sua boca... baloicei calmamente olhando sempre para ele, gradualmente fui aumentando o ritmo até o fazer explodir dentro de mim…e ficamos assim nos braços um do outro algum tempo…



quarta-feira, 19 de novembro de 2008

... O ùltimo aviso

… Cheguei a casa fui directa para o chuveiro, incomodava-me o cheiro daquele canalha, esfreguei o meu corpo com raiva, e gritei como se o meu grito lhe espetasse no peito. Tive um sono muito agitado. De manhã acordei com umas olheiras enormes. Dirigi-me ao trabalho decidida a fazer qualquer coisa para travar aquele pulha. Quando estava a chegar ao elevador o H. estava à minha espera , começou a pedir mil desculpas, ignorei o e entrei no elevador, ele também entrou , a essa hora já estava quase cheio e encolhi me o mais que pude só para ele não me tocar mesmo sem querer. Quando chegamos ao piso 8, saímos os dois, ele preocupado pergunta-me onde vou, respondi “segue-me e verás”. Fui falar com o meu chefe do 8º piso (ainda o considero meu chefe porque quando o Sr Administrador regressar, de principio, voltarei ao piso 8 ). O meu chefe, o Sr. M., era boa pessoa, infelizmente era tio do H. Informei o do ataque que o sobrinho me fez no elevador e que se houver uma próxima, vou me queixar à policia. Da primeira vez que ele me beijou contra a minha vontade, eu queria fazer queixa dele à Administração mas o Sr, M. implorou-me que não o fizesse na certa o iriam despedir.
Várias pessoas do gabinete souberam o que ele fez porque como lhe ferrei a língua ele não pode comer durante uns dias, e os colegas de trabalho ainda se riram à custa dele.
Desta vez não podia me queixar à administração porque quem a representa é o homem com quem passo a minha hora do almoço a fazer amor, e não o quero envolver. O Sr. M. ofereceu-se para ir a policia comigo se eu quisesse ir já fazer queixa, mas decidi lhe dar mais uma oportunidade para se comportar como um homem mas era a ultima.
Enquanto o H. ouvia sermão do tio eu continuei para o piso 12. Tinha de arranjar uma desculpa para não ficar com o P. na hora do almoço, naquele dia não ia conseguir fazer amor com ele. Quando entrei a Dona L. avisou-me que o P. já tinha perguntado por mim.
Nem um sorriso consegui esboçar, fui directa para o meu gabinete tentando evitar me cruzar com o P. Mas pouco adiantou ele chamou por mim, reparou logo que qualquer coisa não estava bem, mas inventei um problema familiar e aproveitei para lhe informar para não contar comigo na hora do almoço. Abraçou-me de uma forma tão carinhosa que não consegui segurar uma lágrima que me rolou pela face mas consegui limpar sem ele ver. Quando chegou a hora do almoço pedi a Dona L. se podia ir almoçar com ela, precisava de falar com alguém…


terça-feira, 18 de novembro de 2008

... Assédio


…. As horas do almoço passaram a ser só nossas, primeiro saciávamos o nosso apetite sexual , o almoço depois era sempre a correr. O meu mundo ficou limitado ao piso 12, como se não existisse mais nada. Eu flutuava, andava feliz e já era de estranhar não aparecer uma nuvem negra para me atormentar e então um dia ao fim da tarde ia a descer no elevador , este parou no piso 8 e entrou o H., um dos colegas que trabalhavam comigo no piso 8 antes de eu ser destacada para o piso 12. Foi um dos que já tinham tentado me beijar e que eu ferrei a língua. Meteu conversa, se me estava a dar bem com o novo chefe, o que eu fazia na hora do almoço que ninguém me via. Comecei a ficar nervosa , não estava nada a gostar do olhar dele, fui me aproximando da porta do elevador, entretanto ele pára o elevador e encosta se a mim, não tentou me beijar ficou com medo que eu volta-se a ferrar lhe mas apertou me contra a porta e começou apalpar-me, tentei me soltar, insultei-o com todos os nomes que sabia , pôs-me a mão entre as pernas gritei de raiva, acho que todo o prédio ouviu, consegui carregar num botão qualquer para o elevador continuar a descer, e sempre a gritar, ele tapou-me a boca, empurrei o, entretanto o elevador pára consigo sair, ele vinha atrás de mim, começo a bater numa porta qualquer daquele piso, ele com receio recua e volta ao elevador e desce. Eu fujo para as escadas antes que alguém venha abrir a porta à qual eu bati, que poderia eu dizer?... vou descendo as escadas bem devagar, estava no piso 4, quando cheguei ao piso 0 respirei de alivio aquele f.d.p. não estava a minha espera …

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

... O seu aniversário

… Com a ajuda da Dona L. fiquei a saber que ele fazia anos, combinei com ela não marcar compromissos perto da hora o almoço , eu queria o livre só para mim. Providenciei uma garrafa de champanhe bem fresquinha e algo leve para comermos.
Andei toda a manhã eufórica, evitei falar com ele, guardei as duvidas profissionais para mais tarde, mesmo assim ele chamou por mim a meio da manhã, fiquei mais longe dele do que é costume, ele riu-se e pediu para eu chegar mais perto, respondi que não era boa ideia e lembrei lhe do que tínhamos prometido, mas sempre sem olhar directamente para ele, o olhar dele derretia-me, ele levantou –se eu desviei-me ainda mais , pedi-lhe por favor para não me tocar, ele estranhou mas voltou a sentar-se, respirei de alivio.
Chegou a hora do almoço , já tinha preparado a mesa da sala de reuniões, para almoçarmos, chamei por ele, ficou estupefacto com a surpresa, beijou-me, despiu-me com a urgência habitual, parou por uns tempos apreciar o meu corpo dentro de uma lingerie preta e vermelha, continuando de seguida a devorar-me intensamente...esta foi a entrada, depois sentamo-nos nus em cima da mesa , ele abriu a garrafa de champanhe , depois ora bebíamos ora comíamos ora comíamo-nos, percorremos aquelas divisões sempre com a mesma sede. Por fim decidi dar-lhe a prenda de aniversário. Estávamos deitados no chão ele por traz eu encaixava-me perfeitamente no colo dele e disse: Quero que entres em mim por onde nunca entraste”, seu sexo voltou a endurecer, senti-o a agitar-se mas minhas nádegas, ansioso por explorar um caminho tão desejado e nunca antes explorado…ele beijou a minha nuca… meu pescoço me fazendo estremecer, lentamente vai entrando… docemente,… murmurando ao ouvido palavras doces… o som da sua voz me relaxa … faz meu corpo de abrir…. e deixar o seu sexo seguir o seu caminho carinhosamente mas determinado… abraçou-me… fiquei ainda mais aninhada no seu colo… e ele mais dentro de mim,…numa mistura de dor e prazer…gemo chamando o nome dele….sinto o seu prazer … o seu tesão ….a minha excitação aumenta…meu corpo relaxa ainda mais….nossas ancas se movimentaram em sintonia esta dança fê-lo gemer bem perto do meu ouvido misturado com o meu nome…agarrou as minhas ancas e loucamente delirou dentro de mim… acariciei o meu clítoris a mão dele encostou-se à minha e num frenesim louco me fez subir às nuvens intensamente…continuamos assim deitamos no chão bem coladinhos… relaxados saboreando o calor dos nossos corpos ….fomos sobressaltados pelo despertador do relógio do escritório. Para ficarmos mais a vontade pedi à Dona L para entrar ao serviço meia hora mais tarde (esta mulher era um anjo), e pus o relógio a despertar quinze minutos antes para nos recompormos. Acelerados andamos por todas as divisões a por tudo em ordem, desta vez não perdi a cueca hihihihihihih, ele beijou-me intensamente e disse-me “ obrigado por existires nunca vou esquecer este dia”…


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

... Ansiedade


… No dia seguinte cheguei primeiro, embrenhei-me no trabalho tentando não pensar muito nele, estava quase a conseguir, quando o ouvi entrar para o gabinete dele, não consegui continuar fiquei atenta aos seus passos, ora vinham na minha direcção ora iam, meu coração acompanhava estes movimentos, ele parecia estar agitado. Desde o dia anterior de manhã ainda não tínhamos conseguido ficar sozinhos, ele lutava para cumprir o que tínhamos prometido, a entrada da Dona L ajudou o a ficar mais calmo e a mim também. A meio da manhã ele chamou por mim, tinha mais trabalho para me dar. Quanto mais eu me aproximava dele mais o meu coração se agitava e quase esquecia de respirar, o seu olhar não se desviava do meu…..aiiiiiii……que vontade de o agarrar…tive de desviar o olhar e tentei não me aproximar muito, ele demorou um pouco a falar devia estar a tentar se controlar. Por fim lá se decidiu a falar deu-me o trabalho para executar naquele dia depois disse que tinha uma reunião no exterior e pediu para eu esperar por ele na hora do almoço….
….A hora do almoço chegou, tinha uma hora e meia disponível, andei ansiosa de um lado para o outro, aguardava a qualquer momento a sua chegada. Já tinha passado meia hora, a minha ansiedade aumentava, o desejo acumulado toda a manhã fazia-me tremer. Tinha sede dele , sentia me um errante no deserto sem água há alguns dias. Já delirava.
Chegou…… mal abriu a porta atirei me ao seu pescoço, nem vi se ele estava acompanhado ou não, esmaguei os meus lábios contra os ele, bebi o desesperadamente esquecendo até de respirar , parei ofegante com os lábios doridos e a latejar, comecei a despi-lo respirei o seu cheiro, percorri milímetro a milímetro todo o teu tronco, como eu gostava do cheiro dele , que saudades eu tinha ... senti o seu sexo forte, também ele me desejava com a mesma intensidade, agarrei o, humedeci o, torturei o, beijei o, fi-lo entrar na minha boca, como é belo e majestoso o seu sexo erecto. Ele fez me parar pegou em mim ao colo e furiosamente me encostou à parede e entrou dentro de mim como se nunca mais quisesse sair e fomos brindados pelo um belíssimo fogo de artificio. Exaustos mas felizes ficamos abraçados um ao outro por algum tempo, para recomeçarmos tudo de novo mas mais calmamente…. Quando a dona L. chegou eu ainda estava a comer umas sandes….

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

... E foi por um triz

(foto de Gunther)

… Estava a ser cada mais difícil aguentar o riso, ele sentiu o meu corpo agitar-se contra as suas pernas e começou a ter a consciência que ia começar a correr mal, inventou uma desculpa de um trabalho urgente que tinha esquecido e conseguiu adiar a conversa com o meu chefe para a tarde. Mal senti a porta a bater soltei o riso que já não conseguia aguentar, rebolei no chão em altas gargalhadas, ele afastou a cadeira um pouco mais para traz e ficou ali a apreciar me de repente põe-se também a rir acompanhando me nas gargalhadas. Depois ficamos sérios olhamos um para o outro ele baixou–se perto de mim e beijou-me tão calmamente… tão…tão… apaixonadamente, que esqueci tudo à minha volta… senti a sua boca a queimar-me o corpo por onde passava… as suas mãos seguiam lhe o rastro… deitados no chão ele penetrou-me sem tirar os olhos de mim atento a qualquer movimento do meu rosto… deliciava-se com o prazer que me estava a dar, fechei os olhos quando me fez gemer … de seguida gemeu ele e deixou-se ficar assim deitado em cima de mim, era a primeira vez que fazíamos deitados, depois olhou me nos olhos e disse “é bom estar contigo mas se não queremos perder estes momentos temos de ter mais cuidado, ninguém pode saber o que se passa entre nós” concordei, mas adiantei lhe que Dona L. já sabia, expliquei lhe a historia da cueca, ele rui-se e disse que podíamos confiar nela. Ficou decidido ali que íamos tentar estar juntos só na hora do almoço…

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

... Quase apanhados

… O resto do dia ficamos bastante ocupados… com trabalho claro… haviam algumas reuniões agendadas anteriormente com o Sr administrador e ele teve de o substituir, contentamo-nos com uns olhares cúmplices, surpreendi-o várias vezes a sentir a minha cueca, isso deixava-me em alvoroço. Na hora de saída ele ainda estava ocupado fui-me embora em fogo. No dia seguinte cheguei primeiro que ele, meti conversa com dona L… para ter uma ideia das pessoas que entravam no piso 12 . Éramos só nós os três.
A limpeza era só feita ao sábado, arrisquei a perguntar se sabia quem tinha colocado um embrulhinho na minha cadeira no dia anterior, ela sorriu para mim e disse “ está a referir-se à cueca que encontrei na sala de reuniões?” não podia ter sido mais directa, eu devo ter ficado de todas as cores. Depois tranquilizou-me que podia contar com a sua descrição, e acrescentou “ têm sorte de sermos só nós os três porque o que existe entre vocês é muito visível, tentem ser mais discretos” voltou a sorrir. Segui para o meu gabinete um pouco ansiosa, bem pelo menos o mistério da cueca estava desvendado.
Entretanto ouvi ele a chegar, a Dona L. veio logo atrás, trataram do que tinham a tratar, não consegui trabalhar mais… comecei a ficar ansiosa… com a respiração acelerada… será que ele ia chamar por mim… ou… vinha ter comigo… comecei a ficar húmida…. ele chamou… obedeci…. ele estava sentado na secretária dele…fez-me sentar no colo dele e beijamo-nos, tocamo-nos sempre com urgência, afastou –me a cueca, tocou na minha humidade, levantou-me ligeiramente… libertou o seu sexo já erecto e quando ia entrar em mim batem à porta…. aiiiiiiiiiiiiiiiiii…… que susto… de certeza que não vou morrer velhinha… não há coração que aguente... só tive tempo de me esconder debaixo da secretária dele… ele sentou–se logo, mandou entrar…. era o meu chefe do 8º piso, que chato, aparece sempre na hora errada
O P… não apertou as calças direitas, debaixo da secretaria, eu via o sexo dele mesmo a frente do meu nariz, que vontade de tocar nele, mas contive-me notava-se na voz dele que estava nervoso. Oh que situação…. estava a ficar com vontade de rir… respirei fundo várias vezes… não estava a resultar… trinquei os lábios… ordenei a mim mesma “não rias… não rias…. não rias”…

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

... Primeiro dia de trabalho



…. Continuei ali de pé , enquanto o P.. e a Dona L… acertavam as horas para reuniões e atendimentos de entidades externas à empresa, eu ia apreciando o seu rosto ... ora franzia a testa ... ora apertava os lábios ... que vontade enorme de o beijar, tudo nele me agradava e me fazia deseja-lo muito. Aproveitando uma ligeira pausa da Dona L. ele olhou para mim, aquele olhar de desejo , fez me corar violentamente, minhas pernas tremeram, fiquei com o nó na garganta, virei costas e fui me acalmar para o meu gabinete. Apercebi-me da saída de dona L… não consegui sair mais do meu gabinete, fiquei colada à cadeira, não conseguia emitir qualquer som , meu coração começou a cavalgar, minha respiração ficou ofegante, eu sentia que ele se aproximava, quando apareceu à porta tudo parou, levantei me como um autómato, fomos nos aproximando e caímos nos braços um do outro desesperadamente, beijamo-nos loucamente, ferozmente, ele percorreu meu pescoço… meu seios… sôfrego… virou-me de costas,… sua boca continuou a percorrer o meu dorso… inclinou –me ligeiramente sobre a secretaria,…abriu-me as pernas… e sua língua subiu desde a dobra do joelho… passando pelo interior da coxa…tocando no meu sexo… arrancando-me um gemido bem sonoro….ele sabia como me enlouquecer…..ele soltou o seu sexo que estava louco para me invadir, senti-o bem duro e bem quente atrás de mim…depois entrou deliciosamente, e me enlouqueceu totalmente, com o seu vai vem desesperado… suas mãos agarravam meus seios… seus gemidos entoaram no meu ouvido, fazendo gemer também. Ficamos assim um tempo com os corações acelerados, aos poucos fomos nos acalmando, beijou me e disse “ agora vamos trabalhar” rui-se e depois acrescentou “quer dizer vamos tentar trabalhar”, tirou a minha cueca do bolso sentiu –lhe o cheiro e disse “ esta vou guarda-la para mim para quando tiver saudades tuas” e foi –se .
Fui a casa de banho me recompor, utilizei a cueca que apareceu misteriosamente na minha cadeira, e voltei ao gabinete dele para começar a trabalhar…..

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

... Chegou o dia D

… No dia seguinte a primeira coisa que fiz quando cheguei ao piso 8 foi mandar lhe um e-mail, só escrevi “Bom dia Sr P…”, ele respondeu “Só isso”, eu voltei a responder “precisava de ter a certeza que estavas ai, é muito importante, ontem com aquela confusão toda não encontrei a minha cueca, vai ver à sala de reuniões…. e ….vê se a mesa está limpa”. Esperei uma eternidade, depois respondeu me que a mesa estava limpa mas não encontrou nada, mas não se mostrou muito preocupado e disse “por falar em cueca já estou com saudades tuas”. Não respondi, a minha cabeça já andava a mil a hora quem teria descoberto a cueca, ela tinha de lá estar? Entretanto tive de esquecer o assunto, tinha dois dias para resolver os assuntos pendentes e passar uma parte do meu trabalho aos outros colegas, para começar a trabalhar no piso 12. Durante dois dias não nos falamos nem nos vimos.
Chegou o dia D, o dia em que eu ia começar a trabalhar com ele. Cheguei um pouco nervosa. O sorriso da Dona L… acalmou me um pouco, fui directa ao meu novo gabinete, quando peguei na cadeira estava lá um embrulho pequeno, abri…..era a minha cueca…. fiquei paralisada… quem teria feito aquilo? E estava lavada…. Será que foi a Dona L… não tive coragem de lhe perguntar.
Fui ter com ele para saber que trabalho queria que eu fizesse, eu riu se e despiu-me com o olhar, fiquei logo com calor, meu coração entusiasmou-se, o pai dele vai se arrepender de nos ter juntado, assim não vai possível trabalhar. Perguntei lhe se ele sabia quem tinha posto a cueca na minha cadeira, franziu a testa e disse que não. Pediu para me aproximar dele, comentou divertido o facto de eu estar de saia. Sem tirar os olhos dos meus deslizou a mão pelas minhas pernas e foi subindo, estremeci ao seu toque, este homem vai me pôr louca, retirou-me a cueca respirou a deliciado e guardou a no bolso dele, levantou-se dizendo que morria de saudades minhas beijou me ferozmente, batem a porta, separamo-nos rapidamente, ele sentou-se eu fiquei ali de pé meio perdida….era a D. L……..

terça-feira, 4 de novembro de 2008

... Perdi a cueca

…despertei com frio, demorei algum tempo a perceber onde estava, entrei em pânico estava nua em cima da mesa e a sala estava escura, que horas seriam. Ouvi vozes que vinham do gabinete dele. Procurei a minha roupa tentando não tropeçar nas cadeiras, não consegui encontrar a minha cueca, vesti me mesmo assim. Tentei abrir com muito cuidado a porta para ter alguma claridade, mas mesmo assim não encontrei. Quem estava a falar com ele era o meu chefe, felizmente estava de costas, consegui que o P… olhasse para mim e visse o meu desespero para ir embora já devia ser muito tarde de certeza que perdi o ultimo autocarro. Ele terminou a conversa arrumou as coisas, saíram os dois e fecharam a porta principal. Eu sabia que ele não tinha alternativa, mas eu já não sabia se havia de rir ou chorar e se ele se esquece de mim, eu preciso voltar para casa. Como vou eu sair de um 12º andar sem dar bronca. Passados uns minutos que mais pareceram horas, alguém abre a porta ... escondo me… que alivio ... era ele, beijou me para me tranquilizar, disse me as horas, já tinha perdido o autocarro, ele chamou um táxi, saímos os dois , desta vez ele ligou o alarme do escritório. Quando chegamos ao elevador, ele disse que ia sozinho porque o meu chefe estava lá em baixo a espera dele. Beijou-me demoradamente … parou de repente e entrou no elevador, eu percebi que se continuássemos não íamos resistir. Enquanto esperei pelo elevador senti o seu sémem a descer, as calças ficaram visivelmente molhadas, já me tinha esquecido das cuecas, já não havia nada a fazer, desejei que não houvesse reunião no dia seguinte…..aiiiiii será que a mesa ficou suja? Quando cheguei lá fora já estava o táxi à minha espera, ia chegar demasiado tarde a casa….